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Data de publicação do verbete: 28/09/2020

Olga Alves

A artista além de musicista é professora de música na rede pública municipal e estadual de ensino em João Pessoa.
Data de publicação: setembro 28, 2020

Naturalidade: Santa Rita-PB

Nascimento: 28 de outubro de 1987

Atividades artistíco-culturais: Musicista e professora de música.

Instagram: @olgaalves19

Facebook: Olga Alves

E- mail: olgaalvez@gmail.com

Olga Verônica Alves de Oliveira de nome artístico Olga Alves, nasceu em 28 de outubro de 1987, em Santa Rita, Paraíba.  Formada em Música licenciatura com habilitação no instrumento flauta transversal e mestre em Educação Musical pela Universidade Federal da Paraíba, a artista além de musicista é professora de música na rede pública municipal e estadual de ensino em João Pessoa. 

Olga afirma que sua família sempre foi ponte entre o mundo da arte e ela, “meu pai é músico, sambista e seresteiro. Minhas duas irmãs, uma é cantora e leva a vida cantando samba e a outra dançava dança afro e fez parte de grupos de cultura popular, através dela conheci o maracatu na minha adolescência. Minha mãe é a única que não é envolvida diretamente com arte, mas sempre apoiou nossas decisões pessoais e profissionais. ” 

“Minha infância foi correndo descalça pelas ruas de Santa Rita-PB, subindo em árvore, brincando de roda, de contar histórias, de pega-pega e de todas as brincadeiras possíveis e imagináveis. Hoje tenho um bom repertório de brincadeiras musicais para ensinar aos meus alunos porque fui uma criança que aproveitou bem sua época de infância! ”

“A decisão de seguir no caminho musical começou a ser trilhada aos 18 anos, em 2015, quando entrei na Escola Estadual de Música Anthenor Navarro. Lá tive uma professora maravilhosa, Renata Simões, grande violinista! Ela fez com que eu me apaixonasse ainda mais pela música, foi lá também que comecei a estudar o instrumento flauta transversal.” Olga estudou de 2005 a 2009 no conservatório, o que a possibilitou mais tarde, fazer a graduação em Música na UFPB (2009). 

Desde então, Olga já passou pela orquestra do IFPB (2006), por grupos de samba, forró e atualmente integra o grupo de percussão As Calungas, desde 2014. 

Ensina desde 2018 na EEMAN, a mesma escola onde começou seus estudos musicais, “Tento encantar meus alunos pela música do mesmo jeito que fui enfeitiçada. Minha prática como professora de música me faz ter um contato constante com crianças e adolescentes, isso me energiza também na hora que toco, me faz sempre ter aquela disposição de tentar achar outras formas de ver o mundo. ”

 Sobre suas influencias artísticas ela declara, “A lista é grande, mas nomes como Mayra Andrade, Luedji Luna, Sara Tavares, Escurinho, Adeildo Vieira, Gláucia Lima, Jackson do Pandeiro, Novos Baianos, Chico Buarque, Daniela Gramani, Renata Rosa, são todos (as) grandes artistas que marcaram fortemente minha visão sobre o fazer musical. ” 

 “Acredito também que as mulheres mestras da cultura popular sempre vão ser fonte de força artística para mim. Lenita Nascimento, Ana Nascimento, Lia de Itamaracá, Selma do Coco, Vó Mera, Mestra Tina, Dona Teca de Cabedelo, essas grandes mulheres artistas são sempre fontes de inspiração! ”

Ela comemora grandes momentos em sua carreira como a oportunidade de tocar com artistas como Escurinho, Sandra Belê, Glaucia Lima e Maria Juliana Linhares, “Uma das vivências mais marcantes que tive foi poder tocar ao lado de Cátia de França, em 2018, em um show para o Dia da Consciência Negra. Cátia é uma verdadeira força da natureza! ”

Ao lado das Calungas participou de importantes festivais, como o Festival Fuá (2016) no projeto “Som da Rural” organizado pelo produtor cultural Roger de Renor, em 2017 participou da programação do Banco do Nordeste Cultural, e está participando mais uma vez da programação cultural de 2020. Em 2019, participou do importante Festival de mulheres compositoras Iaras, no centro histórico de João Pessoa.

“Pesquisar e melhorar minha prática como professora de música é um constante projeto, por isso pretendo prosseguir com meus estudos acadêmicos na área. Quero continuar ampliando e explorando vivências musicais, principalmente no mundo percussivo. Contribuir com a formação musical das mulheres que participam das oficinas de percussão que o grupo As Calungas oferece, também é algo que me faz sentir muita alegria e que quero continuar fazendo. ” 

                                                        Fonte: Entrevista com Olga Alves por Israela Ramos

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