O maior conteúdo digital de cultura regional do país
Registro das artes e culturas da Paraíba
O maior conteúdo digital de cultura regional do país
Registro das artes e culturas da Paraíba
Data de publicação do verbete: 27/06/2020

Raquel Ferreira

Atriz natural de João Pessoa.
Data de publicação: junho 27, 2020

Naturalidade: João Pessoa-PB

Nascimento: 03/02/1985

Contato: (83) 9 8857-4285

raquelkferreira@gmail.com

Instagram: @raquelferreiravoante

Facebook: https://www.facebook.com/raquel.ferreira.5688

A atriz de nome artístico Raquel Ferreira, se chama Raquel Kelly Ferreira da Silva, é natural de João Pessoa (PB). É Bacharel em Interpretação Teatral, pela Universidade Federal da Paraíba, e viveu boa parte de sua infância no município de Conde (PB). A artista viveu dos 5 aos 9 anos no município de Conde, antes e depois dessa idade sempre residiu em João Pessoa. Em abril de 2019 se mudou para São Paulo.

Segundo ela, sua criação não teve acesso à arte, porém o contato direto com o povo mais simples, seus credos e sua cultura popular, a encantaram e influenciaram toda a sua trajetória artística. Sua Mãe é enfermeira, natural de João Pessoa e seu pai é comerciante, natural de Conde. “Meus pais não puderam me incentivar na arte, por eles mesmos não terem tido acesso a ela. Os incentivos ao estudo, à fé, a honestidade, caráter e a responsabilidade com o trabalho, foram mais presentes que a arte na minha criação, e estes mesmos incentivos me levaram naturalmente aos caminhos que eu precisava encontrar. ”

“Meus familiares não trabalham com arte, embora eu perceba muitos talentos artísticos em cada um deles, mas minhas influências para seguir vem da força da minha família, neles me inspiro na busca constante de aprimoramento, de dedicação, de respeito profundo ao meu ofício e na força que cresci observando em cada um deles, grandes vencedores das dificuldades de suas profissões, tanto é que em quase todos os personagens que interpretei, pus um pouco de alguém da minha família, assim como ponho de mim mesma., disse a Atriz.

Em 2007, deu seus primeiros passos na vida artística através do espetáculo pascoal “Jesus, uma Paixão”, dirigido por Humberto Lopes e promovido pela FUNJOPE (Fundação Cultural de João Pessoa). “Os testes eram abertos e fiz por curiosidade, fui aprovada e nos ensaios descobri que me encontrava ali naquele universo. ”

Perguntada sobre as suas inspirações artísticas ela afirma, “tive a honra de ter muitos mestres e mestras por cada trabalho que percorri, mas, Fernando Teixeira é meu maior mestre dentro da atuação com toda certeza, uma fonte infinita de inspiração para mim, tanto que poder ser dirigida por ele foi tão transformador e bom, que me fez assumir para mim mesma a profissão de atriz e o desejo de me profissionalizar, buscando a graduação em teatro, coroando-a com a monografia “Respirar – uma ponte intuitiva na criação de Fernando Teixeira”, que para mim, foi antes que uma pesquisa, uma homenagem a este grande mestre que me ensinou pelo amor e que me ensinou a compartilhar.”

Dentre os seus trabalhos ela destaca a nível pessoal e de importância social e política, considerando como os mais importantes:  “Vereda da Salvação”, com o Sertão Teatro, dirigido por Christina Streva. “Mercedes”, com a Galharufas Companhia de Teatro, dirigido por Paulo Vieira e “Lisístrata, a greve de sexo”, com o Grupo de Teatro Bigorna, dirigido por Fernando Teixeira. No cinema, “Velhos Tempos”, dirigido por Kalyne Almeida e “Sol Alegria”, dirigido por Tavinho Teixeira e Mariah Teixeira. Na TV, a supersérie “Onde Nascem Os Fortes”, da Globo, dirigido por Walter Carvalho e José Luiz Villamarim e a série “Segunda Chamada”, também da Globo, dirigida por Joana Jabace.

Atualmente (2020) a artista trabalha apresentando os programas semanais “Gente Que Luta” e “Boletim Lula Livre”, ao lado de Preta Ferreira e Alexandre Motta, produzidos pelo Instituto Lula, e os institucionais de educação da Unileão (universidade localizada em Juazeiro do Norte, no Ceará). 

Segundo seus prêmios ela declara, “cada prêmio assim como cada indicação recebida, a mim são extremamente valorosas, pelo símbolo de reconhecimento que me transmitem e o sentimento de poder ter tocado o sentir de alguém, cada um me trouxe uma emoção muito específica e particular que não saberia escolher um, agradeço e celebro todos em um só.”

   Fonte: Entrevista com Raquel Ferreira por Israela Ramos

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *