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Data de publicação do verbete: 26/11/2015

Marcus Vilar

Cineasta paraibano com várias produções premiadas: “A Árvore da Miséria”, “O Meio do Mundo”, “O Senhor do Castelo”, entre outras. Um nome de referência no cinema paraibano.
Data de publicação: novembro 26, 2015

Naturalidade: Campina Grande – PB

Nascimento: 5 de julho de 1959

Blog: http://marcusvilar.blogspot.com.br

Instagram: https://www.instagram.com/vilarmarcus/

Facebook: https://www.facebook.com/marcus.vilar.12

Atividade artístico-cultural: Cineasta

Formação Profissional: Cinema Direto, no Nudoc, em 1982, e na Associação Varan, em Paris, nos anos de 1985 e 1986. Bacharel no curso de Educação Física na Universidade Federal da Paraíba em 1981. Especialização em História do Brasil e da Paraíba no ano de 2001, nas Faculdades Integradas de Patos.

Filmes/Documentários: Quando um Bairro Não se Cala (1983); 24 Horas (1987); Sertãomar (1994); À Margem da Luz (1996); A Árvore da Miséria (1997); A Canga (2001); O Meio do Mundo (2005); O Senhor do Castelo (2007); Duas Vezes Não se Faz (2008); Negocio de Menina com Menina (2011); Jogo de Olhar (2012), entre outros.

Premiações:

 A Árvore da Miséria”: Melhor filme segundo o júri técnico/Melhor fotografia Prêmio Banco do Nordeste; Prêmio da Associação Brasileira de Documentaristas/Pernambuco e Prêmio Casa Blanca Stúdios, no II Festival de Cinema Nacional do Recife, em 1998; Melhor filme segundo o Júri Técnico, Melhor fotografia e Prêmio Cia de Imagem, no VIII Cine Ceará, em 1998; Melhor fotografia, Melhor música adaptada; Melhor argumento no 21º Guarnicê de Cinema e Vídeo do Maranhão, em junho de 1998; Prêmio do Júri Popular no 9º Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, realizada de 19 a 30 de agosto de 1998; Melhor fotografia, Melhor música e Melhor atriz na 25ª Jornada Internacional de Cinema de Bahia, realizada de 12 a 17 de setembro de 1998; Melhor fotografia, no II Festival de Cinema e Vídeo de Vitória, realizado de 15 a 21 de novembro de 1998.

 “A Canga”: Prêmio Especial do Júri no Festival de Cinema de Santa Maria da Feira, em Portugal, realizado em abril de 2001; Melhor filme no Cine Ceará, realizado em junho de 2001; Melhor Música, Prêmio Aquisição Canal Brasil e Júri Popular, no Festival de Cinema de Gramado, realizado em agosto de 2001; Prêmio da ABD-SP, Prêmio Menção Honrosa da TV Cultura, e Prêmio do Júri Popular, no Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, realizado em agosto de 2001; Melhor fotografia, Melhor adaptação Literária e Prêmio Glauber Rocha Melhor da Jornada, na Jornada de Cinema da Bahia, realizado em setembro de 2001; Prêmio Aquisição do Ministério da Cultura, no Festival de Cinema de Vitória, realizado em outubro de 2001; Prêmio de Melhor Direção, no Festival de Cinema de Cuiabá, realizado em novembro de 2001; Prêmio de Melhor Direção, no Festival de Cinema de Recife, realizado em abril de 2002; Prêmio de Melhor filme, no Festival de Cinema de Florianópolis, realizado em maio de 2002; Prêmio de Melhor filme, no Festival Internacional do Meio Ambiente, realizado em maio de 2002, na cidade de Goiás Velho, Goiás; Prêmio de Melhor Direção, no Festival Internacional de Cinema Brasileiro, em Miami, realizado em maio de 2002.

 “O Meio do Mundo”: Prêmio de melhor fotografia, No Festival de Cinema de Brasília, realizado em novembro de 2005; Prêmio do Banco do Nordeste, no Festival de Cinema de Sergipe, realizado em abril de 2006; Prêmio de melhor direção, no Festival de Cinema de Cuiabá, realizado em abril de 2006.

“O Senhor do Castelo”: Prêmio de Júri Popular, na 11º Mostra de Cinema de Tiradentes, realizado em janeiro de 2008.

“Duas Vezes Não se Faz”: Prêmio da Associação Brasileira de Documentaristas – Secção Porto Velho, no FestCINE Amazônia, realizado em dezembro de 2009.

“Jogo de Olhar”: Prêmio de melhor montagem e melhor som, no II Curta Coremas, na Paraíba, realizado em maio de 2012; Prêmio de melhor montagem, melhor edição de som e prêmio Romero e Romulo Azevedo de melhor filme no IV Comunicurtas, na cidade de Campina Grande, na Paraíba, em agosto de 2012.

“O Terceiro Velho”: Melhor Filme de Ficção, melhor ator, melhor atriz, Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia e Melhor Filme Geral (dividido com “A Queima” de Diego Benevides) no VIII Comunicurtas, em Campina Grande, na Paraíba, em 2013.

Marcus Antônio de Oliveira Vilar, mais conhecido como “Marcus Vilar”, nasceu em Campina Grande e mudou-se para a capital paraibana em 1976, aos 17 anos de idade para cursar Educação Física na Universidade Federal da Paraíba. Após formar-se em Educação Física em 1982. Ainda dentro da universidade, ligou-se a um efervescente grupo interessado em cinema, participando do recém-criado Núcleo de Documentação Cinematográfica (NUDOC) da universidade. Inicialmente se interessava pela utilização dos suportes audiovisuais para fins de ensino, mas logo se dá conta de sua potência no registro da realidade ao seu redor, e da sua capacidade de promover cidadania. Com o ingresso na área da comunicação e das artes, Marcus relata “Percebi que o audiovisual tinha um compromisso muito forte com a realidade ao meu redor. Comecei a ver também que o cinema servia como instrumento para aproximar as pessoas, e motivá-las a discutir temas importantes do dia a dia. Isso me instigou a participar de debates com exibições de trabalhos produzidos pela própria UFPB, e outros filmes e vídeos realizados em outros estados e outros países” completa o cineasta.

Três anos depois, por meio de um projeto do próprio NUDOC em parceria com a Associação Varan em Paris, na França, realizou uma espécie de intercâmbio, com direito a estágio de aperfeiçoamento em cinema direto no Ateliê de Réalisation Cinématographique – Varennes (Paris). Marcus deu sequência a seus estudos cinematográficos formando-se em cinema direto na bitola cinematográfica de 8 milímetros, entre 5 de julho a 16 de setembro de 1985. No ano de 1996, no período de 25 de abril a 11 de julho, ele completa sua formação na mesma associação, agora na bitola de 16 milímetros. Posteriormente, regressou ao Brasil para concluir seu curso, cheio de ideias que resultaram em diversos trabalhos. 

Desde 1983, no contexto da extensão universitária promovida pelo Núcleo, realizou os filmes Quando um Bairro Não se Cala, Sertão Mar, Seu Rei Mandou Dizer, Som do Bairro, À Margem da Luz e Senhor do Castelo, este último sobre o escritor Ariano Suassuna. O documentário foi realizado ao longo de dez anos a partir de entrevistas com o escritor, entre 1992 e 2007, quando abriu o Festival de Cinema de Recife daquele ano. Sua formação foi complementada por dois períodos de formação em Cinema Direto na Association Varan, em Paris, o primeiro em 1995, e o segundo em 1996. 

O filme “Jackson – Na batida do pandeiro” de Marcus Vilar junto com o também cineasta Cacá Texeira lançado em julho de 2019, ano centenário de Jackson do Pandeiro, é um projeto de grande importância para a preservação memória da cultura nacional. “Nós vivemos num país de pouca memória. Então é fundamental esse trabalho sobre Jackson do Pandeiro para que as pessoas conheçam de onde saiu, quem foi e qual é a importância dele para a cultura brasileira”, disse Marcus. 

O projeto que durou 16 anos entre pesquisa e execução conta a história de Jackson do Pandeiro. O filme mostra falas de personagens como Gilberto Gil, João Bosco, Genival Lacerda, Gal Costa, Santana O Cantador, Elba Ramalho, Adelzon Alves, Zuza Homem de Mello, Geraldo Azevedo, Pedro Luís e Lenine. Entre depoimentos de familiares do artista há falas bem marcantes de Almira Castilho e Neusa Flores, ex-esposa e viúva de Jackson respectivamente, além de dois sobrinhos e um irmão do artista. Retratando de maneira poética o nascimento do artista paraibano em Alagoa Grande. 

O cineasta possui ainda diversas premiações pelos documentários realizados. Entre elas, o prêmio da 9°Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, com o filme “a árvore da miséria”, melhor filme no Cine Ceará, com o filme “A Canga”, prêmio do Banco do Nordeste, no Festival de Cinema de Sergipe, com o filme “O meio do mundo”, melhor direção, no Festival de Cinema de Cuiabá, com o filme “O meio do mundo”; prêmio de Júri Popular na 11° Mostra de Cinema da Tiradentes, realizado em janeiro de 2008 com o documentário “O senhor do Castelo”, prêmio da Associação Brasileira de Documentaristas- Secção Porto Velho, no FestCINE Amazônia, realizado em dezembro de 2009, com o filme “Duas vezes não se faz”.

Fontes:

http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/extensaocidada/article/view/1714/1392

http://filmow.com/marcus-vilar-a207705

http://curtadegustacao.blogspot.com.br/2013/10/conheca-melhor-o-cineasta-marcus-vilar.html

https://pt.wikipedia.org/wiki/Marcus_Vilar

http://www.agendaparaiba.com/filme-o-senhor-do-catelo-retrata-vida-e-obra-de-ariano-suassuna/

https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=marcus%20vilar%20biografia

http://site.videobrasil.org.br/acervo/artistas/artista/38500

https://www.jornaldaparaiba.com.br/educacao/cineasta-marcus-vilar-fala-sobre-carreira-e-desafios-do-cinema.html

https://www.jornaldaparaiba.com.br/cultura/opiniao-documentario-sobre-jackson-pandeiro-coloca-luzes-sobre-jose-gomes-filho.html

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