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Data de publicação do verbete: 11/04/2016

Macambira & Querindina

O casal viaja pelo país com o intuito de resgatar o interesse do público pelo cordel. Eles participam de feiras literárias como a FLIP-RJ, Fliporto, em Olinda-PE, e Bienal de Alagoas.
Data de publicação: abril 11, 2016

Município: Esperança – PB

Contatos: (83) 98838-2906 / 98803-4570

E-mail: magueban@yahoo.com.br

Eventos/participaçoes: Festa Literária Internacional de Paraty – FLIP (RJ), Fliporto, em Olinda, Bienal de Alagoas, Campanhas publicitárias no Rádio e na TV, Apresentações em escolas públicas e particulares, divulgaçao do Artesanato Paraibano durante a exposição realizada no Maior São João do Mundo, Campina Grande-PB (2008), Corrida da Fogueira, Esperança-PB (2004), 1º São João do Nordeste, São Paulo-SP (2004), I FestCordel, homenagem a “Toinho da Mulatinha”, Esperança-PB (2007), II FestCordel, tema “Meio ambiente”, Esperança-PB (2007), Corrida de São Silvestre, São Paulo-SP, (2007/2009), Combate à Corrupção, Ministério Público do Estado da Paraíba (2008), III FestCordel, tema “Educação no município”, homenagem a D. Letinha, com o apoio da Fundaçao Augusto dos Anjos, Esperança-PB (2008/2009), feiras de livros, eventos relacionados à literatura, festejos junino, entre outros.

Antônio Fernando Rocha dos Santos (1962), filho de pai cordelista é artesão, xilogravurista e cordelista. Mas também exerce a profissão de representante comercial. A sua esposa Marinalva Bezerra de Menezes (1958) é socióloga e professora. Eles nasceram em Esperança e estão juntos há mais de 20 anos. Desde junho de 2002, o casal incorpora os personagens “Macambira & Querindina”.

Segundo Antônio Fernando a ideia de criar o “Macambira” surgiu depois de um documentário da TV Banabuiê, e surgiu com o intuito de divulgar os eventos da cidade de Campina Grande.

O casal viaja pelo país com o intuito de resgatar o interesse do público pelo cordel, e mostrar que esse tipo de literatura não morreu. Eles participam de feiras de livros e eventos relacionados à literatura em todo Brasil.

Seus personagens exaltam com muita irreverência a linguagem matuta e os trejeitos do povo paraibano, conseguindo assim prender bastante a atenção do público. Possuem uma série de 36 tipos publicados, e em suas obras procuram ter sempre personagens diferentes e extrovertidos, tentando atrair o interesse de todos, principalmente dos jovens. Optam por histórias do cotidiano e fatos atuais, mas confessam que a inspiração vem de acordo com o momento, podendo assim escrever sobre coisas do mundo abstrato, além de escrever sobre causos de Macambira e Querindina.

Compuseram títulos como “Macambira & Queridina no dia dos namorados”, “A chegada de Imbirinha”, “O dia que Macambira morreu”, “O primeiro São João de Imbirinha”, “Macambira e o papagaio falador” e “O casamento matuto de Macambira e Querindina”.

Em 2008, com o apoio do Ministério Público da Paraíba, entraram na luta contra a corrupção e na oportunidade lançaram “Um bicho chamado corrupção”, que lhe rendeu muitas homenagens daquela instituição. Este trabalho foi divulgado na rede pública municipal e em todo o Estado da Paraíba, com a participação dos alunos que concorreram em várias categorias como redação e desenho. Eles também idealizaram e promovem o FestCordel – Festival Estudantil da Literatura de Cordel.

Ao comentar sobre o Cordel, Macambira destaca que com a ascensão do rádio, da televisao e das novas tecnologias a Literatura de Cordel foi esquecida. Eles procuram, então, resgatar o interesse do público por esse tipo de literatura e mostrar que o cordel não morreu.

Eles optaram por esses personagens, pois perceberam que prendem bastante a atenção do público, e em suas obras procuram ter sempre personagens diferentes e extrovertidos, tentando atrair o interesse de todos, principalmente dos jovens. Eles escolhem histórias do cotidiano, fatos atuais, mas, confessam que a inspiração vem de acordo com o momento, e também escrevem histórias do mundo abstrato. Para eles tudo é meio de inspiração.

Em 2010, Macambira viajou sozinho ao Rio de Janeiro, com o objetivo de entregar ao Consulado Chileno, mensagens de ânimo e solidariedade escritas por moradores da cidade de Esperança, e uma xilogravura para presentear os 33 mineiros que ficaram 70 dias soterrados na Mina San José, localizada ao Norte do Chile, no deserto do Atacama.

A xilogravura foi um quadro de mais de 1 metro, com o rosto dos 33 mineiros talhados na madeira, foi feita por ele mesmo. Também entregou 33 bonecos de pano confeccionados pela Casa da Boneca Esperança, uma faixa com uma frase de solidariedade e vários exemplares do cordel “Heróis da esperança: os mineiros do Chile”, escrito por Macambira e Querindina.

O casal Macambira e Queridina superam dificuldades e continuam dia após dia batalhando em prol dos seus ideais, divulgando a cultura nordestina, e tornando conhecida a cidade de Esperança, e o Estado da Paraíba. Caracterizados com vestimentas tradicionais nordestinas, eles chamam a atenção com o seu visual diferente e a sua alegria contagiante. Levando uma caixa cheia de livretos de Cordel, Macambira e Queridina reúnem um público ao seu redor enquanto encenam e anunciam os seus escritos, e na oportunidade comercializam os seus cordéis de um jeito bem humorado.

Fontes:

http://www.mundoleitura.com.br/2011/10/o-cordel-e-outras-leituras/

http://www.diariodoscampos.com.br/variedades/2015/09/casal-da-paraiba-divulga-literatura-de-cordel-em-pg/1465296/

http://diversao.terra.com.br/arte-e-cultura/flip-artistas-e-poetas-levam-clima-de-alegria-as-ruas-de-paraty,a4087e9e7de6d310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

https://sabercultural.wordpress.com/2011/11/22/macambira-e-querindina-resgatando-a-arte-do-cordel/

http://historiaesperancense.blogspot.com.br/2010/02/macambira-querindina.html

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