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Data de publicação do verbete: 01/06/2021
Humano Melo

Melo

Melo é um Musicista pessoense.
Data de publicação: junho 1, 2021

Naturalidade: João Pessoa-PB

Nascimento: 23 de março de 1998.

Atividades artístico-culturais: Cantor, Músico, Ator, Diretor Musical.

 Instagram: instagram.com/humano.melo

Youtube: youtube.com/channel/UCmB-2OF5ht4BANRfp-4WjFg

Spotify: open.spotify.com/artist/67NA7OtZWtmcag4udTC5ey?si=GppGan6NQrWL6xeyQmbcfw

Kevin de Melo Duarte buscava sintetizar e simplificar seu nome artístico, assim escolheu Melo, pois para ele Kevin soa americano demais para o tipo de música que faz e ele queria algo mais brasileiro. Melo é curto, simples e brasileiro o que encaixou muito bem. Já no instagram usou “Humano Melo”,  ele explicou que “Humano” foi só um título, quase que um tratamento na hora de escolher o @. Usar o artigo ‘O’  soava estranho e o fazia parecer único de uma maneira inconveniente.  Assim como os demais exemplos como o Sr. Músico, ou Cantor. Humano é a primeira classificação que gera identificação com todos e é o mais simples que ele poderia ser.

Sua carreira como músico tem sido um processo gradativo, não conseguiria precisar o momento em que começou a fazer isso profissionalmente, ainda hoje o artista se sente como um aprendiz e espera sempre se sentir assim.

Melo iniciou seus estudos formais no curso técnico do IFPB em 2013, lá teve a oportunidade de fazer música com vários dos que trabalham com ele até hoje.

Em 2015 fazia arranjo profissionalmente para grupos de teatro escolar. Em 2017 ingressou como diretor musical no Coletivo de Dança Tanz.

Em Abril de 2018 publicou seu primeiro material autoral com o projeto “Desculpas de Quinta”. Em Fevereiro de 2020 passou a integrar o Coletivo de Teatro Alfenim. E por fim, em 30 de Abril de 2021 publicou a primeira música de seu projeto solo. E assim ele segue sempre a um passo de descobrir onde começar.

Desde o princípio ele sempre teve o apoio de sua família. Aprendeu a ouvir música com seu pai, e sua mãe lhe deu seu primeiro violão, e como ele já se dedicava à música desde que consegue se lembrar, não foi uma grande ruptura quando disse que faria o vestibular para o bacharelado de música.

Quando criança tinha dois discos que não saiam do tocador, “A coletânea 1” dos Beatles e “Rita Lee Acústico MTV”.  Também ouvia Roberto Carlos, Chico Buarque, Nelson Gonçalves e todo o Rock Nacional e Internacional da década de 70 a 90. Tudo apresentado pelo seu pai, que apesar da semi surdez, é um audiófilo nos Hertz vagos.

Já crescido, e independente do repertório de seu pai, Melo descobre o choro no ano de 2013, o que o levou a estudar clarinete, que por sua vez, apresentou os concertos “eruditos” que estuda até hoje dentro da grade curricular da universidade.

Dentre as principais descobertas, que o artista julga terem sido os moldes do seu método composicional hoje, estão Lenine e Chico Buarque, cujos repertórios foram como uma escola de violão, Tom Zé “O último tropicalista” e Siba, cujos textos das canções muito o esclareceram sobre a utilidade didática que pode ter a canção, e a estética da rima.

Quando perguntado sobre as dificuldades que passou na sua carreira musical, o artista respondeu: “Preciso ser sincero, não tenho do que me queixar, meu maior inimigo sempre foi minha inesgotável habilidade de procrastinar, sempre esperando o momento certo, até perceber que o momento é único e o certo é fazer. Depois disso, surgiram os amigos, ajudando a executar e me motivando a não recorrer ao meu extinto de fuga.”

Apesar de ninguém na sua família seguir carreira musical, seu avô materno, depois de aposentar-se do seu emprego público, se dedicou a aprender no violão as antigas modas dos seus tempos de garoto. O artista acredita que esse seja o mais próximo de alguém envolvido com a arte que partilhe um laço sanguíneo com ele.

Melo nunca escolheu seguir uma carreira na música, pelo contrário, por várias vezes tentou fugir. Depois de tantas fugas mal sucedidas, ele percebeu que não conseguia viver do que não gosta. Preferiria fracassar em seu objetivo a ser bem sucedido no meu medo.

Apesar de ter tido muitas apresentações que o marcaram, o artista lembra com carinho de seu recital de conclusão do ensino médio e de algumas de suas primeiras participações em eventos grandes, assim como se lembra da primeira vez que cantou pra meia dúzia de familiares (que não eram dele), com cerca de treze anos de idade e do desespero que dava ao tocar pra gente desconhecida, sensação esta, que para ele era infinitamente mais tranquila que tocar para os conhecidos.

“Mas ansioso como sou, a apresentação mais marcante sempre será a que está por vir, o incrível está sempre nas possibilidades”, cita ao falar sobre suas apresentações.

Fonte: Entrevista com Melo por Ivanhia Kelly.

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