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Data de publicação do verbete: 22/04/2016

Wilson Figueiredo

Artista plástico, pintor, escultor e desenhista técnico em edificações. Imortal, ocupando a cadeira número 333 com o título de Chevalier Académicien da Mondial Art Academia da França.
Data de publicação: abril 22, 2016

Naturalidade: Patos – PB

Nascimento: 5 de junho de 1949

Contato: (83) 9 8805-8398

E-mail: wilson_figueiredosilva@hotmail.com

Blog: www.arteswilsonfigueiredo.blogspot.com

Facebook: www.facebook.com/arteswilsonfigueiredo

Formação artístico-educacional:

1998 – Estuda pintura no Centro de Artes Visuais da Paraíba, coordenado pela artista plástica Marlene Almeida e ministrado por artista plástica Alice vinagre. Curso de História da Arte (NAC) Núcleo de Arte Contemporânea, em 2007.

Atividades artístico-culturais: Artista plástico, pintor, escultor, e desenhista técnico em edificações.

Imortal, ocupando a cadeira número 333 com o título de Chevalier Académicien da Mondial Art Academia da França.

Exposições/Outros:

2007 – Oficina: A convivência com a arte (Montagem, Curadoria e Mediação). Casarão 34

2008 – Participou da Palestra Arte Contemporânea e as Novas Mídias Eletrônicas. (SESC Centro João Pessoa)

2011 – I Seminário Internacional em Artes Visuais: Diálogos – UFPB

2011 – Oficina Teórica Portfólio de artista – Usina Cultural ENERGISA e Instituto ITAÚ Cultural

2011 – I Simpósio Inter. De Artes Contemporânea – Campina Grande/PB

2011 – III Colóquio Internacional Educação e Visualidades.

2012 – História da Arte. Ministrada pela Professora Dra. Madalena Zaccara na Galeria Gamela de Artes – João Pessoa/PB

2013 – História da Arte – Rumos Itaú Cultural – Movimentos Artísticos do Modernismo até a Contemporaneidade. Estação Ciência Cabo Branco – João Pessoa/PB

Principais criações: O Bem do Mar, em frente à sede da PBTUR; Flor de Cactos, na orla de Cabo Branco; O Legionário, na Praça Alcides Carneiro, Manaíra. Sua obra, A Criança no Trânsito, também em chapas de ferro e parafusos, com 2 metros e 20 de altura, está instalada no pátio frontal do Detran. A obra foi inspirada no Projeto Educação no Trânsito.

Prêmios:

2007 – Artista Revelação (1º Salão Hortêncio Ribeiro) – Gráfica Santa Marta

2008 – Menção Honrosa (Salão Pequenos Formatos) SESC

2009 – I Concurso Jackson Ribeiro de Arte Pública com a escultura Cavaleiro Alado.

2010 – Artista homenageado na II Bienal de Pequenos Formatos – SESC João Pessoa/PB

Obras catalogadas pelo MuBe (Museu Brasileiro da Escultura)

2010 – “Cavaleiro Alado” – Escultura em ferro medindo 4,00 x 2,50 x 1,40 selecionada e premiada no I Concurso Jackson Ribeiro – Ed. 2009 Arte Pública e instalada no Girador em frente do Centro de Tecnologia da UFPB.

2011 – “Preservando a Vida” Altura: 1,80 x 1,66 x 1,00 – Instalada no

Centro Médico – LACEP – São José de Piranhas – PB

2012 – O Bem do Mar – Escultura em chapas de ferro e parafusos, medindo 3,30m x 2,60m x 1,10m. Instalada na frente do Centro Turístico PBTUR – Tambaú – João Pessoa – PB

2012 – O Legionário – Escultura em chapas de ferro e parafusos medindo 3,20m x 1,10m x 0,25m. Instalada na frente do Residencial Villaggio di Roma – Pça Alcides Carneiro, Manaira – João Pessoa – PB

Wilson Figueiredo da Silva é nascido na cidade de Patos, alto sertão paraibano, mas é radicado em João Pessoa desde 1973. É filho de Laurentino Pereira da Silva e Severina Figueiredo da Silva. Mudou-se para João Pessoa no ano de 1973. Sua arte consiste no resgate de suas andanças e vivências pelo Sertão paraibano. Wilson trabalhou por mais de 20 anos na então Saelpa, na área de diretoria técnica, ilustrando os desenhos de normas técnicas do projeto monofásico que atendia às zonas rurais.

Depois que se aposentou, em 1998, ingressou no curso de pintura no Centro de Artes Visuais, coordenado por Marlene Almeida. Foi neste período que começou a procura de uma nova técnica mista, onde o desenho em arame provocava olhares diferentes e tridimensionais.

Sobre a descoberta de tão curiosa técnica, Wilson Figueiredo conta que seu primeiro trabalho no arame foi uma natureza-morta, que consistia em uma tábua de carne contendo um peixe, um tomate cortado ao meio e uma peixeira. “Manipulando a peça, obtive sombra através da incidência da luz. Vi a projeção do desenho e decidi colocá-lo em um suporte”, conta o artista. Começou então a aperfeiçoar a inovação. Seu processo de criação compõe-se do surgimento da ideia sob a forma de rabisco, sendo depois colocado em um desenho mais aprimorado. Após este passo, o mesmo é ampliado no tamanho desejado e aí sim, dá-se início à execução do desenho em arame, para finalmente ser arrematado com tinta automotiva.

O sol causticante, bem como o céu sempre azulado pela da falta de nuvens carregadas de chuva, típicos do cenário nordestino, estão presentes em toda a obra do artista, pontuando suas lembranças através da predominância do amarelo, laranja e tons de azul no fundo das telas de suporte para os desenhos em arame.

Quanto à possibilidade de influência de outros artistas em sua obra, Wilson destaca um nome, bastante significativo em sua trajetória: sua mestra Alice Vinagre. “No afã da libertação do trabalho técnico de minha profissão como desenhista projetista, minha técnica veio tão à frente que não houve tempo de estudar outros grandes mestres”, diz o artista.

Começou sua vida artística em 2006 com a exposição individual “Vivificante” no Casarão dos Azulejos, em João Pessoa. Em sua trajetória, possui exposições individuais e coletivas em João Pessoa e outras cidades da Paraíba, e também em Brasília (DF), teve expressiva participação na mostra “As Cores da Arte Paraibana”, na Câmara dos Deputados, que apresentou 16 artistas plásticos paraibanos durante todo o mês de setembro deste ano. Também expôs no Rio de Janeiro, no Centro Cultural dos Correios.

Nos últimos anos vem realizando novas experiências com esculturas em chapas de ferro e parafusos, com algumas obras instaladas em prédios e logradouros da cidade. Participou do I Festival Municipal de Escultura Pública homenageando o escultor paraibano Jackson Ribeiro no ano de 2010, sendo classificado e premiado com a obra Cavaleiro Alado, medindo 4 metros de altura, instalada na rotatória em frente ao Centro de Tecnologia na UFPB.

São de sua autoria as esculturas públicas: O Bem do Mar, em frente à sede da PBTUR; Flor de Cactos, na orla de Cabo Branco; O Legionário, na Praça Alcides Carneiro, Manaíra, A Criança no Trânsito, também em chapas de ferro e parafusos, com 2 metros e 20 de altura, está instalada no pátio frontal do Detran. A obra foi inspirada no Projeto Educação no Trânsito. “Sinto uma grande alegria, como paraibano da cidade de Patos, ter hoje quatro das minhas esculturas públicas catalogadas no MuBe Virtual – Museu Brasileiro de Esculturas”, afirmou o artista. Também fez a escultura Asas da Folia, instalada na Praça das Muriçocas do Miramar, inaugurada pelo prefeito Luciano Cartaxo dentro das festividades dos 429 anos da cidade de João Pessoa – PB.

Em 2014, fez uma exposição designada de “Rastros e Vivências” onde o nome da exposição, segundo Wilson Figueiredo, consiste no resgate de suas andanças e vivências pelo Sertão paraibano, uma vez que ele conhece bastante toda a região. A exposição foi aberta para o público no primeiro pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano.

No local, o visitante pôde encontrar 12 telas confeccionadas com técnica mista (arame sobre acrílica em eucatex). O arame é afastado três centímetros da tela e quando a luz incide sobre ele projeta-se uma sombra do desenho na tela, provocando uma leitura tridimensional. Esta realça as expressões dos personagens em ações de vida e trabalho, revelando e, ao mesmo tempo, resgatando imagens da cultura nordestina no seu cotidiano, com habilidade artística dentro de uma simplicidade técnica autodidata.

A sua mais recente escultura, foi feita em chapas de ferro e parafusos medindo 3,00m de altura sobre uma base de 2,00m de altura homenageando Ariano Suassuna, instalada na frente do Centro Cultural Ariano Suassuna, anexo da sede do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, localizado no bairro de Jaguaribe. Projeto do Arquiteto Expedito de Arruda.

Em 2015, Wilson Figueiredo recebeu o titulo de Chevalier Académicien da Mondial Art Academia da França. O artista contou que sua aceitação ocorreu após Mestre Mauro Alvim, escultor mineiro, mostrar seus trabalhos ao artista plástico Dominique Lecomte. Este levou as obras de Figueiredo para serem analisados por uma comissão internacional da respeitada entidade francesa onde ele passou a ocupar a cadeira 333 com o direito de ser chamado de Mestre. “Foi de muita alegria receber a comunicação de que meus trabalhos foram apreciados e aceitos tornando-me oficialmente Imortal, ocupando a cadeira número 333 e com o direito de ser chamado de Mestre”, comentou Figueiredo, acrescentando que sempre acreditou na força do trabalho e na paixão pela arte.

Wilson Figueiredo segue aperfeiçoando sua técnica e vai colhendo os frutos do diferencial de seu belíssimo trabalho.

Fontes:

https://glocalarts.com/WilsonFigueiredo

http://arteswilsonfigueiredo.blogspot.com.br

http://www.joaopessoa.pb.gov.br/wilson-figueiredo-abre-nova-exposicao-na-estacao-cabo-branco

http://www.mondialartacademia.com/index.php/fr/sculture/9-sculture/354-figueiredo-wilson-bresil

http://galeriapontes.com.br/index.php/portfolio/wilson-figueiredo

http://www.catalogodasartes.com.br/Detalhar_Biografia_Artista.asp?idArtistaBiografia=8526

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