Município: João Pessoa – PB
Ano de fundação: 1990
Principais apresentações: Realizou concertos em todas as regiões brasileiras e em cidades do exterior, como Dijon (França), Boston, Nova York, Washington (EUA), Londres e Monmouth (Inglaterra) e Montevidéu (Uruguai). Também gravou para programas de rádio para a BBC de Londres e a WGBH de Boston.
Formação: Composto atualmente por seis integrantes: Ayrton Benck e Gláucio Xavier (no trompete e fluegelhorn), Cisneiro de Andrade (trompa), Marlon Barros (trombone), Valmir Vieira (tuba) e Glauco Andreza (percussão).
Estilo Musical: Instrumental
Trabalhos: CDs “Brassil Toca Brasil” – 1992 SP; “Brassil plays Brazil” – Nimbus Records/1995-England; “Brassileiros” – Nimbus Records/1997 England; CD “PRISMA”- LG/1999; CD “Divina virtude”; CD “Brassil Interpreta Compositores da Paraíba”, patrocinado pelo Programa Petrobras Cultural em 2008; e DVD “UM SOPRO DE BRASIL”, do projeto “MEMÓRIA BRASILEIRA”/2004
Um dos mais respeitados conjuntos de música instrumental de câmara. A origem do nome surgiu aproveitando o trocadilho com a palavra em inglês “brass”, que significa metal, formado por professores do Departamento de Música da UFPB e instrumentistas da orquestra sinfônica.
O grupo desenvolve um trabalho intenso realizando concertos e master classes nos centros musicais importantes do Brasil, Estados Unidos e Europa e dirige uma atenção especial à pesquisa de repertório da música brasileira para metais e percussão, compilando, editando e interpretando música folclórica, popular, erudita e obras originais contemporâneas.
Editando e interpretando música erudita, o BRASSIL realiza concertos e desenvolve um trabalho intenso de educação musical, participando dos principais Festivais de música instrumental do país, em cidades como Londrina, Curitiba, Campos do Jordão, São Paulo, Goiânia, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Palmas, Belém, Macapá, Manaus, São Luís, Fortaleza, Recife, etc.
Aliando técnica, clareza interpretativa e espontaneidade em suas apresentações, o grupo tem obtido o reconhecimento das mais exigentes plateias e da crítica especializada. O BRASSIL tem realizado concertos em todas as regiões brasileiras e em cidades do exterior, como Dijon (França), Boston, Nova York, Washington (EUA), Londres e Monmouth (Inglaterra) e Montevidéu (Uruguai), sempre enfatizando a divulgação da música brasileira. Em 2009 completou 30 atividades ininterruptas.
O grupo tem também realizado diversas gravações para programas de rádio, como a BBC de Londres e a WBGH de Boston. Na discografia do grupo, três CDs registram seu trabalho: BRASSIL TOCA BRASIL – COMEP. Série Régia Música/1992-SP; BRASSIL PLAYS BRAZIL – NIMBUS RECORDS/1995-England; BRASSILEIROS – NIMBUS RECORDS/1997-England; “BEM BRASSIL” – FIC-PB/2007. Esse último CD foi inteiramente dedicado à música erudita e de concerto brasileira e ao universo dos dobrados e choros que compõem o repertório tradicional das Bandas Filarmônicas brasileiras.
Há também participações nas gravações do CD “PRISMA”- LG/1999 com obras do compositor Dimas Sedícias; “DESCOBRINDO JOÃO PERNAMBUCO” do violonista Leandro Carvalho. Em DVD, o grupo participou também dos trabalhos “UM SOPRO DE BRASIL”, do projeto “MEMÓRIA BRASILEIRA”/2004, que reuniu as principais expressões da música para sopro nacional e “SIVUCA: O POETA DO SOM” – FUNESC/PB/2005.
O Quinteto Brassil foi o único grupo brasileiro de metais com reconhecimento internacional que participou pela primeira vez de um disco de compositor e cantor popular. Os músicos colocaram os metais na faixa “Barcelona, Borborema”, no estúdio Promix. O CD “Divina virtude” foi produzido com financiamento do FIC – Fundo de Incentivo à Cultura Augusto dos Anjos, do Governo da Paraíba, e patrocínio da Saelpa-CELB. Tem 14 faixas, incluindo adaptação que Gustavo Magno e Carlos Aranha fizeram para “Versos íntimos”, de Augusto dos Anjos. Todos os arranjos são do compositor de “Divina virtude” e a direção artística do disco é de Belchior.
Em 2008, o grupo Brassil, do Departamento de Música da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), apresentou um concerto especial em João Pessoa, no Cine Bangüê, com entrada franca, para lançar o CD “Brassil Interpreta Compositores da Paraíba”, patrocinado pelo Programa Petrobras Cultural. O Grupo tinha acabado de retornar de uma turnê no Sudeste do País, onde fez concertos de lançamento do CD em Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, com excelente acolhida do público.
Participaram do CD doze compositores que fazem parte do Compomus (Laboratório de Composição Musical da UFPB). São eles: Jose Alberto Kaplan, Eli-Eri Moura, J. Orlando Alves, Didier Guigue, Marcílio Onofre, Rogério Borges, Wilson Guerreiro, Arimatéia de Melo, Ticiano Rocha, Paulino Neto, Jorge Ribbas e Luiz Carlos Otávio. Ao lado de alguns estreantes, estão nomes já bem conhecidos da música contemporânea da Paraíba. Eli-Eri Moura e Orlando Alves foram recentemente premiados pela FUNARTE com as duas únicas Bolsas de Estímulo à Criação Artística (área de música erudita) destinadas ao Nordeste. Este projeto, contou com a participação especial do pianista José Henrique Martins, também Professor da UFPB, e de Dennis Bulhões na percussão.
Além do público, é a própria crítica especializada que reconhece e eleva o potencial musical do Quinteto Brassil:
“Um concerto de qualidade excepcional consagrado aos metais graças a grandes músicos brasileiros que o público soube apreciar, aplaudindo longamente após cada interpretação”. (“LE BIEN PUBLIC” – Dijon-França).
“Uma bem-humorada brincadeira – a Burlesca de José Alberto Kaplan – revelou as excelências do quinteto de metais da Universidade Federal da Paraíba (A NOVA MECA DA MÚSICA BRASILEIRA) ”. (“JORNAL DO BRASIL” – Rio de Janeiro-RJ).
“Não foi um concerto de notas impecáveis, mas seus movimentos divertidos, crescendos picantes e terminações no “ponto” tornaram inesquecível sua interpretação dos compositores brasileiros Kaplan, Silva (Duda) e Villa-Lobos”. (“THE WASHINGTON POST” – Washington, DC – USA).
O grupo era composto por Ayrton Benck (trompete 1), Gláucio Xavier (trompete 2), Cisneiro Andrade (trompa), Radegundis Feitosa (trombone) e Valmir Vieira (tuba). Porém, em 2010, o Trombonista Radegundis Feitosa morreu em um acidente de carro. Os integrantes voltaram ao palco em 2011 com obra em homenagem ao colega. O show aconteceu às 20h, no Cine Banguê do Espaço Cultural José Lins do Rego, na capital. O repertório programado incluiu as obras ‘O Quinteto’, de Michael Kammer, a ‘Sinfonia n.º 1’ de Victor Ewald e a ‘Elegia’ de Marcílio Onofre, composição em homenagem a Radegundis. Além delas, também foi apresentada uma seleção de Natal do maestro pernambucano Duda.
Para o trompetista Gláucio Xavier, “o concerto representa a continuidade do que nós fizemos. Apesar do que ocorreu, o trabalho não podia parar e esse inclusive seria o desejo de Radegundis, se ele estivesse conosco diante de uma tragédia semelhante. ”
Apesar de ainda levar o nome de ‘quinteto’, é composto atualmente por seis integrantes: Ayrton Benck e Gláucio Xavier (no trompete e fluegelhorn), Cisneiro de Andrade (trompa), Marlon Barros (trombone), Valmir Vieira (tuba) e Glauco Andreza (percussão).
Fontes:
http://www.ufpb.br/content/quinteto-brassil-se-apresenta-nesta-quinta-no-cine-bangu%C3%AA
http://unipe.br/2008/12/16/quinteto-brassil-lanca-cd-em-concerto-com-entrada-franca/