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Data de publicação do verbete: 12/09/2016

Nanego Lira

Ator paraibano com reconhecimento nacional. Recebeu o Prêmio Machado Bittencourt, na Mostra Moinho, em 2011. E o Troféu Aruanda de Cinema, no Fest Aruanda, 2014.
Data de publicação: setembro 12, 2016

Naturalidade: Cajazeiras – PB

Data de batismo: 29 de agosto de 1964

Atividade artístico-cultural: Ator

Filmografia: Reza a lenda (2016); Antoninha/curta (2014); Os Pobres Diabos (2013); Gonzaga, de Pai para Filho (2012); A Poeira dos Pequenos Segredos/curta (2012); Depois da Curva/curta (2009); O Grão (2007); Cinema, Aspirinas e Urubus (2005); Hoje é Dia de Maria/minissérie (2005); Central do Brasil (1998); Árvore da Miséria (1998).

Prêmios: Machado Bitencourt, como melhor ator no filme “Depois da Curva” (2011), Prêmio Especial concedido pelo júri do Festival de Cinema e Vídeos de Natal, 2009), por sua atuação no filme “O Grão”, e o Troféu Aruanda 2014 de Cinema.

José do Nascimento Lira Neto foi batizado no dia 29 de agosto de 1964. No meio artístico é conhecido por “Nanego Lira”. Ele faz parte de uma família de atores de Cajazeiras, interior da Paraíba, formada por Soia Lira (atriz), Buda Lira (ator e diretor de teatro), Paula Lira (atriz), Salvino Sousa (artista plástico e professor de artes) e Bertrand Lira (cineasta-documentarista e professor universitário).

Durante a juventude, Nanego criou, juntamente com seus irmãos, o grupo “Terra” de teatro. Em João Pessoa, o grupo se uniu ao ator e diretor Luiz Carlos Vasconcelos, em 1977, criou uma das experiências mais férteis no cenário paraibano: o Grupo Piollin.

O grupo ganhou expressividade nacional e internacional em 1992, com o espetáculo “Vau da Sarapalha”, adaptação da obra de Guimarães Rosa, sob direção de Luiz Carlos Vasconcelos, tendo Nanego Lira como ator. Essa peça permaneceu mais de uma década em cartaz, sendo exibida em todo o Brasil, bem como em eventos pela América Latina e além mar.

Expressando prodigiosamente seu amor e talento pelas artes cênicas, o ator participou da peça “Beiço de Estrada”, trabalhando ao lado de Marcélia Cartaxo e Ana D’Lira, atrizes que, como ele, vieram a conquistar espaços importantes em seriados de televisão, no teatro e no cinema nacional.

Através do Projeto Mamebão, a peça “Beiço de Estrada” ganhou projeção nacional e, em 1984, pelo reconhecimento obtido e potencial manifestado, o “Terra” se uniu ao Grupo Piollin de Teatro, sob a liderança do ator e diretor Luiz Carlos Vasconcelos.

O Grupo Piollin legou uma série de experiências positivas e bem sucedidas a seus membros, e foi especialmente próspero a Nanego Lira. O artista teve oportunidade de viver em um espaço de convivência laboratorial no campo da dramaturgia moderna, e imergindo em fluxo teatral produtivo e colaborativo.

O ator cajazeirense, tendo sempre à frente o experiente diretor Luis Carlos Vasconcelos, começou a atuar em grandes montagens, bem como em produções de curtas e no cinema documental paraibano e nordestino.

O Piollin ganhou expressividade nacional e internacional em 1992, através do espetáculo “Vau da Sarapalha”, adaptação da obra de Guimarães Rosa, o qual, sob a direção de Luiz Carlos Vasconcelos, e tendo o excepcional Nanego Lira como ator, permaneceu mais de uma década em cartaz, sendo exibido em todo o Brasil, bem como em eventos pela América Latina e em festivais além mar. Depois de “Vau da Sarapalha”, em 2006, Nanego participa de uma nova experiência, estreando “A Gaivota (Alguns Rascunhos)”, adaptação da obra de Anton Tchecov, sob direção de Haroldo Rego.

Segundo Nanego foi justamente a partir da década de 1990, já com notoriedade e apreço em todo o território brasileiro, que ele alavancou a sua carreira cinematográfica atuando em filmes de expressividade nacional. Desde então, sua presença em eventos que lhe concedem homenagens e honrarias é constante, como o Mostra Moinho, realizado em João Pessoa (2011), que lhe legou o Prêmio Machado Bittencourt, e o Fest Aruanda (2014), e que lhe premiou com o Troféu Aruanda de Cinema.

Em 2010, o ator segue fazendo bons trabalhos, compondo o elenco de “Retábulo”, adaptação cênica da narrativa “Retábulo de Santa Joana Carolina”, de Osman Lins, com direção de Luiz Carlos Vasconcelos. Depois participa de outras montagens, como por exemplo, a peça “Woyzeck Desmembrado”.

Adentrando no ramo cinematográfico, o ator atuou com destaque em grandes produções, como foi o caso de “Árvore da Miséria”, de Marcus Villar; “O Grão”, de Petrus Cariry; “Cinema, Aspirinas e Urubus”, de Marcelo Gomes; “Central do Brasil”, de Walter Salles; e recentemente no destacado filme “Gonzaga – de Pai pra Filho”, do diretor Breno Silveira.

A última atuação cinematográfica de Nanego foi no filme “Reza a Lenda”, estreado em 2016, e dirigido por Homero Olivetto, no qual atuou juntamente com Cauã Reymond, Humberto Martins e Sophie Charlotte.

Nanego Lira juntamente com o seu irmão Buda Lira coordenam o Piollin, ambos nas duas instituições com atividades independentes: o Grupo de Teatro Piollin e o Centro Cultural Piollin (antiga Escola Piollin), especializados na formação de novos atores.

Fontes:

http://cajazeirasdeamor.blogspot.com.br/2014/08/os-atores-nanego-lira-e-marcelia.html

http://paraiba.pb.gov.br/mostra-moinho-exibe-na-funesc-oito-filmes-produzidos-na-paraiba/

http://cajazeirasdeamor.blogspot.com.br/2014/12/fest-aruanda-prestou-homenagem-ator.html

http://teatropedia.com/wiki/Nanego_Lira

http://www.imdb.com/name/nm0989573/

http://cajazeirasdeamor.blogspot.com.br/2014/12/fest-aruanda-prestou-homenagem-ator.html

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