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Data de publicação do verbete: 21/03/2019

Lau Siqueira

Laureci Siqueira, conhecido como Lau Siqueira, nasceu em Jaguarão, fronteira leste do Rio Grande do Sul, no dia 21 de março de 1957.  Começou a escrever poesia aos treze anos de idade. Em 1985 vem morar na Paraíba.
Data de publicação: março 21, 2019

Naturalidade: Jaguarão-RS / Radicado em João Pessoa- PB

Nascimento: 21 de março de 1957

Atividades artístico-culturais: Poeta/Escritor

Site: http://www.poesia-sim-poesia.blogspot.com

Facebook: https://www.facebook.com/LauSiqueira/

Email: lausiqueira@gmail.com

 

Laureci Siqueira, conhecido como Lau Siqueira, nasceu em Jaguarão, fronteira leste do Rio Grande do Sul, no dia 21 de março de 1957.  Começou a escrever poesia aos treze anos de idade, inicialmente influenciado por um autor infanto-juvenil chamado Sérgio Antônio Raupp.

Suas primeiras publicações aconteceram nas colunas literárias  do Jornal Correio do Povo, de Porto Alegre, nos anos 70.

Em 1985 Lau se apaixona por uma pernambucana e vem morar na Paraíba, onde tem  duas filhas, Mariana e Mayra.

Em entrevista para Rodrigo Souza Leão, no Jornal da Poesia, Lau fala:

Fiz muito folheto mimiografado, viajei por aí, de carona, levando a minha poesia.”

Hoje, Lau Siqueira publica sua poesia em diversos suplementos, revistas e jornais espalhados pelo país, como O CApital, de Aracaju-SE; A Cigarra, de Santo André-SP; Telescópio, de Araçatuba-SP, Revista Blocos (RJ), Garatuja, de Bento Gonçalves, RS; Correio do Sul, de Varginha-MG (coluna do Zanoto) e muitos outros.

Sua poesia também pode ser encontrada na internet, no site do Soares Feitosa (Jornal de Poesia), do Cláudio Alex e da Tânia Regina (Mar de Poesia Diária), da Aninha Pozza (Castelo dos Sonhos), entre outros.

O escritor também tem poemas em algumas antologias, como a “Mário Quintana 1985, publicada pelo Instituto Estadual do Livro do RS, Antologia da Poesia Paraibana Contemporânea, publicada pela Idéia Editora e pelo Sebo Cultural, mais recentemente, tive dois poemas incluídos na Antologia Mar de Poesia, publicado pela Editora MPD, SP.

Participou das antologias Mário Quintana – 1985, Na Virada do Século – Poesia de Invenção no Brasil(Landy, 2002) e Agendas da Tribo.

Seu primeiro livro foi “O Comício das Veias”, publicado em 1993 e contava com poemas dele e contos de Joana Belarmino. Escreveu também “O Guardador de Sorrisos (1998), seu primeiro livro individual, pela Editora Trema. Este livro recebeu o prêmio “Dom Quixote”, do Jornal O Capital, de Aracaju. Em 2000 escreveu “Sem Meias Palavras ”.  Em 2011 lançou o livro ” Poesia sem pele” pela Editora Casa Verde.

Tem participações como letrista, com parceiras registradas em três CDs de festivais de música. Dois deles na Paraíba e um de Maringá, PR.

                                                                            

       BLACK BLOC

      rebeldia

          não tem idade

      aos vinte

       joguei pedras

  na lua

         

     aos cinquenta

    desafio a lei

   da gravidade

 

 

Questionado se a poesia paraibana tem cara própria Lau disse:

“Eu acho que não. A poesia é universal demais para ter uma cara definida.Talvez a poesia do nosso tempo tenha uma determinada cara e eu não sei qual é porque a observo com os meus quatrocentos mil olhos. Temos bons poetas por aqui… talvez predomine a metalinguagem, mas, não sei se posso, neste sentido, afirmar que isto seja “uma cara”, porque todo mundo tá fazendo isso também por aí afora. “

Há anos ele mantém um blog, o Poesia Sim.

ECLIPSE

toda beleza é ancoradouro

e é barco e é mar aberto e

é farol e é tempestade e é

o azul com arco-íris e é sol bebe a sede que veio

de longe jorrando aos risos num rio

                    Extraído de http://poesia-sim-poesia.blogspot.com.br

“No silêncio de seus versos, na calmaria de sua poesia, Lau Siqueira vem dando nova feição à cena brasileira hoje. Ele atua de soslaio, na contracorrente da onda que morre na praia. Como quem nada quer — e tudo faz — está redimensionando nossa poesia a partir de temas cotidianos e prazerosos — quer seja: mundanos. E um jeito de corpo com a palavra que a desnuda e obscurece ao mesmo tempo. Cria uma linguagem da vida nua e crua. Sem pele. Pano sobre a carne. Que explode em epifanias e alumbramentos.”(…)”Eis, sucintamente, dois (dentre outros) modos poéticos deste livro pleno de miríades & de filigranas — que se oferece como requintada e nobre ourivesaria.” (…) Este modo de tomar a palavra e (com)vertê-la em poesia — como se tudo ocorresse de forma natural, espontânea, impensada — é outra marca fundante do poeta.” (…) Esta parece ser a cartografia: mapear campos e espaços, domínios e fronteiras da palavra como compêndio de revolução, alumbramento, livre arbítrio — e livro arbítrio.” AMADOR RIBEIRO NETO 

 

Fontes:

https://www.visitejaguarao.com.br/sobre-jaguarao/jaguarenses-ilustres/lau-siqueira/

https://poesia-sim-poesia.blogspot.com/?fbclid=IwAR0gy5-tjKxHk0iPz6YpV4Il8OFSlXe2Qn9fIi6HL0oamXk3aVBFJ8rMgA0

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/paraiba/lau_siqueira.html?fbclid=IwAR0-lL-3u_M9zo1kNqVFYRVEcaH0cta4Ra376AsF8afzg8T98587xSri314

http://www.jornaldepoesia.jor.br/r2souza07c.html

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