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Data de publicação do verbete: 06/10/2016

André Morais

André Morais é um artista paraibano com mais de 20 anos de carreira. Sua trajetória é pavimentada por três pilares fundamentais: a música, o teatro e o cinema. Nascido na cidade de João Pessoa, Paraíba, é autor de canções em parceria com nobres nomes da música popular brasileira como Chico César, Carlos Lyra, Ná Ozzetti, Sueli Costa, Ceumar, Milton Dornellas, Socorro Lira e Seu Pereira. Já cantou e gravou ao lado de nomes como Elza Soares, Ney Matogrosso, Mônica Salmaso, Naná Vasconcelos e Tetê Espíndola.
Data de publicação: outubro 6, 2016

Naturalidade: João Pessoa – PB.

Nascimento: 22 de agosto de 1984

Atividades artístico-culturais: Ator, diretor, cantor,compositor, roteirista e poeta.

Website: http://andremorais.com

Instagram: @andremoraix

Facebook: https://www.facebook.com/andremoraisoficial/

https://www.facebook.com/brutaflor

Twitter: @_andremorais

Principais obras: “Bruta Flor” (2011), “Dilacerado” (2015), “Diário de um Louco”, “Alma” e “Rebento”.

André Morais é um multiartista. Ele demonstra versatilidade no cenário cultural contribuindo com grandes obras para o meio artístico nacional. André traz teatralidade em suas apresentações musicais, bem como influências do cinema e da música em suas poesias.

Ao comentar sobre a relação entre seu trabalho musical, cinematográfico e teatral, Morais afirmou que o que lhe move é justamente a liberdade de poder fazer cinema no teatro, assim como música no cinema. O artista contou, ainda, que vê elementos do teatro em suas músicas, e elementos musicais em sua obra teatral.

Baseado no espetáculo teatral de mesmo nome, “Bruta Flor” é um monólogo-musical onde o ator vive um trovador que conta e canta sua história. Morais compôs para a obra canções inéditas em parceria com importantes nomes da música brasileira, como Carlos Lyra, Chico César, Sueli Costa, Ná Ozzetti, Edu Krieger, Marco Antônio Guimarães, Ceumar, GianaViscardi e Milton Dornellas. Fez também releituras de Villa-Lobos e Bach, além de recitar versos de Paulo Leminski, Emily Dickinson, Baudelaire e Caio Fernando Abreu.

“Bruta Flor” tem as participações das cantoras Tetê Espíndola, Mônica Salmaso, Ná Ozzetti e Ceumar, além dos músicos André Mehmari, Nonato Luiz, Sueli Costa, Toninho Ferragutti e do Quarteto Pererê.  O trabalho compõe um encontro entre a palavra teatral e a palavra em harmonia.

Expandindo sua obra e genialidade para todo o mundo, o disco foi gravado em 2011 entre o Brasil e a Holanda. Tendo como universo o espaço do sonho e do lirismo de um ser humano, a obra conta a viagem de um personagem pelo interior de si mesmo.

Assim como Alice embarca em seu país de maravilhas, ele caminha pelo mundo onírico de seus desejos, segredos e emoções mais íntimas. Durante o tempo de um dia, ele revive toda sua história, numa caminhada por esse sonho. De manhã ele é menino, tornando-se homem e mulher numa tarde, velho ao fim do dia e novamente menino em um novo amanhecer.

Em estado permanente de poesia, Morais construiu ao longo de três anos um universo particular de amor e erotismo, natureza, desejo e divino. “Dilacerado”, lançado em 2015, é um disco de amor. Segundo álbum da carreira do artista. O trabalho é composto por 10 faixas de sua autoria em parceria com importantes nomes da música brasileira, como Chico César, Lucina Carvalho e Giana Viscardi, além das participações especiais de Elza Soares e Naná Vasconcelos.

Segundo o artista o disco expõe suas emoções íntimas e algumas canções que fazem parte dele são extremamente biográficas. Sobre sua escolha pela carreira artística, ele afirmou que, além de ter se tornado uma profissão, é algo que traz equilíbrio à sua vida, fazendo com que ele seja mais disciplinado, focado e livre.

A canção Dilacerado, que dá nome ao álbum, possui um arranjo feito de forma coletiva, por importantes músicos paraibanos, unindo instrumentos como piano, violino, baixo acústico e intervenções eletrônicas. André Morais comentou: “A canção é uma parceria minha com Lucina, compositora que tanto admiro, e que entende minha poesia como ninguém. No belo piano de Herlon Rocha, se unindo ao violino de Renata Simões, ao baixo de Iradi Luna e aos sons eletrônicos de Didier Guigue, tudo foi construído coletivamente, deixando fluir como água. A música ganhou um clipe, também dirigido por Morais, com fotografia de Roberta Alves e finalização de imagem do cineasta e pós-produtor Ely Marques.

Segundo Thiago Marques Luiz, produtor musical e pesquisador de música brasileira: “André Morais faz da sensibilidade seu argumento maior para cada canção que assina e interpreta. Cercado de artistas de primeira grandeza, ele faz do seu primeiro disco um retrato da sua alma musical e mostra bem qual caminho pretende percorrer na música brasileira”.

No teatro, André Morais é ator e diretor do monólogo “Diário de um Louco”, baseado no conto russo de Nikolai Gogol. A direção foi feita em parceria com Jorge Bweres, numa produção do grupo Teatro Lavoura. A obra foi apresentada em mais de 60 cidades do Brasil, através do projeto Palco Giratório promovido pelo SESC. O espetáculo expõe as confidências de um homem comum que encontra na loucura o meio de vencer a mediocridade da existência.

“Diário de um Louco” ganhou o troféu Beija-Flor de Melhor Espetáculo e Melhor Ator, no Festival de Teatro de Guaramiranga, no Ceará. Além de ter conquistado o prêmio de Melhor Ator e Melhor Direção, no Festival Nacional de Teatro do Espírito Santo.

No cinema, trabalha como roteirista e diretor. “Alma”, seu primeiro filme, participou de mais de 20 festivais no Brasil e exterior. A obra cinematográfica conquistou o prêmio de Melhor Curta, no Festival Latino-Americano de Toronto, no Canadá; o Prêmio MEC de Melhor Curta Universitário Brasileiro; além dos prêmios de Melhor Fotografia e Melhor Curta-Metragem pela Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas de Pernambuco (ABD – PE) no CINE-PE 2005.

Em 2009, o projeto de longa-metragem “Rebento”, de sua autoria, venceu o Concurso do Ministério da Cultura para Desenvolvimento de Roteiros de Longa-Metragem inéditos. A narrativa conta a historia de uma mulher que, após cometer um crime contra o filho recém-nascido, abandona casa e família em busca de um destino desconhecido. A personagem anda durante o dia inteiro levando consigo uma melancia (símbolo da perda de seu filho) e tem encontros curtos que marcarão o seu dia e sua vida, enfrentando um mundo hostil e às vezes delicado, tentando conviver com o amor e desamor que traz com ela. O filme estreou em janeiro de 2018, na seleção oficial da Mostra de Cinema de Tiradentes. Foi vencedor dos Prêmios de Melhor Filme no Diorama International Film Festival, em Nova Delhi, Índia, no Festival Internacional de Cinema Independente de São Paulo e no FestCine Pedra Azul, no Espírito Santo, além do prêmio de Melhor Diretor Estreante no Oniros Film Awards em Aosta, Itália.

Nesse momento (2023), está em fase de pré-produção do seu 2º longa, MALAIKA.

Fontes:

http://andremorais.com/index.php/teatro/25-diario-de-um-louco-2

https://www.facebook.com/andremoorais/about/?entry_point=page_nav_about_item&tab=page_info

http://www.discopunisher.com/2015/09/mesmo-com-internet-persiste-uma.html?m=1

http://teatropedia.com/wiki/André_Morais

http://expressopb.com/2014/05/cantor-paraibano-andre-morais-lanca-novo-trabalho-nessa-5a-feira-29/

http://blogs.jornaldapariba.com.br/vidaearte/tag/andre-morais/

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