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Data de publicação do verbete: 01/06/2016

Alice Lumi

Pesquisadora, compositora e multi-instrumentista. Envolvida com o repertório de piano e flauta-doce, música japonesa, latino-americana, e composição de obras camerísticas.
Data de publicação: junho 1, 2016

Naturalidade: São Paulo – SP / Radicada em João Pessoa – PB

Nascimento: 14 de fevereiro de 1954

Contatos: (83) 3252-1445 / 98722-6375

E-mail: alicelumi@gmail.com

Formação acadêmica: Bacharel em composição pela Universidade Estadual de Campinas (1984); Mestre (1998) e doutora (2004) em etnomusicologia pela Universidade Federal da Bahia.

Atividades artístico-culturais: Professora, pesquisadora, compositora e multi-instrumentista.

Atividades de ensino: Professora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), desde 1992, no Curso de Educação Musical e no Programa de Pós-Graduação em Música, do Centro de Comunicação, Turismo e Artes.

Atividades de extensão: Líder da linha “Som e territorialidades”, do Laboratório de Estudos etnomusicológicos da UFPB, coordena o projeto de extensão “Cultura Oriental: práticas musicais, lingüísticas e psicossomáticas”, iniciado em setembro de 2010, na associação Cultural Brasil – Japão da Paraíba. O projeto estabelece uma parceria com o Programa de Extensão da UFPB, desde maio de 2011, e abriga o coro Hatsuhinode, o grupo de tambores Tatakinã e o trio Jampakoto, além dos cursos do idioma japonês e T’ai-chi chuan.

Alice Lumi ensina a técnica chinesa do T’ai Chi Chuan, desde 1991, e contribui com a arte oferecendo embasamento prático, através das experiências e ensinamentos que recebeu diretamente do mestre Liu Pai Lin.

Atividades de pesquisa: Realiza pesquisas sobre a antropologia cultural, organologia, artes do espetáculo, etnologia, cultura popular, música e teatro.

Ainda na linha “Som e territorialidades” coordena o projeto “Disponibilização de cartografia organológica da cultura brasileira”, com alunos de iniciação científica, desde 2014.

Em estágio pós-doutoral, dedicou-se a ao projeto Organologia dos instrumentos brasileiros, no Musée des Instruments de Musique, em Bruxelas, (2009-2010).

Foi coordenadora do Núcleo de Pesquisa e Documentação de Cultura Popular (NUPPO), entre 2004 e 2009, onde desenvolveu o Projeto de Disponibilização do Museu NUPPO concluído em 2012.

Na formação em etnomusicologia pesquisou sobre a música japonesa (okinawana e clássica) no Brasil.

Membro da diretoria da Associação Brasileira de Etnomusicologia (ABET), nos primeiros quinze anos, culminando com a implantação da revista da ABET Música e Cultura na plataforma SEER, como editora em 2013-2015. Ela tem filiação em associações de pesquisas como o International Council for Traditional Music; International Association for Study of Popular Music; Associação Brasileira de Etnomusicologia.

Outras atividades artísticas: Além do ensino em Artes, tem atuado principalmente na área de pesquisa em etnomusicologia e também na área técnico-artística, envolvida com o repertório de piano e flauta-doce, música latino-americana, japonesa, e composição de obras camerísticas.

A professora Alice Lumi fala português, espanhol, japonês, francês e inglês.

Participou dos primeiros discos do Tarancón – “Gracias a la vida” (1976) e “Lo único que tengo” (1977) – e do Etnia – “Canto cereal” (1992) –, arranjando e tocando instrumentos da cultura andina, piano, flauta-doce e em ambos os grupos, e koto, no Etnia e no CD “Mosaico nipo-andestino-brasileiro” (2014).

Principais artigos publicados: Música japonesa transterritorial: Atitude ética ou estética? (2013); Transnacionalismos musicais: a música tradicional japonesa no nordeste (2011); A glimpse on a Brazilian organology (2010); Etnicidade, ideologia e herança cultural através da música para koto no Brasil (2007); “The raindrops of the roof” : Ryûkyû’s music in Sao Paulo (1999).

Principais obras: “Trio Carol” (1981), para flauta, violoncelo e piano; “Ostinato azul” (1982) para coro misto; “Andestino” (1983), para flauta e piano; “Kátems” (1984) em 3 movimentos para marimbau, koto e cordas; “Tríptico a Macunaíma” (1992), para narrador e noneto misto; “Rapsódia da Caboclonagem” (2000) para orquestra de cordas. Com exceção de “Tríptico à Macunaíma”, gravado no CD Mario de Andrade por músicos da Paraíba (1993), suas principais criações estão reunidas no CD Mosaico nipo-andestino-brasileiro (2014), sendo que Ostinato recebeu um arranjo novo – para soprano, tenor, sitar, violoncelo e koto –  e Andestino; para flauta, marimbau e cordas.

Fontes:

http://www.anppom.com.br/cadastros/pareceristas/40-alice-lumi-satomi-ufpb

http://taichipailinpb.blogspot.com.br/2012/04/este-e-um-blog-criado-por-alice-lumi.html

https://www.facebook.com/alicelumi.satomi/about?section=edu_work&pnref=about

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