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Renda renascença é reconhecida como patrimônio cultural imaterial da Paraíba

Por Beatriz Barros

Na última terça-feira, dia 21 de dezembro, a renda renascença paraibana foi reconhecida como patrimônio cultural imaterial do estado da Paraíba. A lei de número 12.174 (20 de dezembro de 2021) é de autoria do deputado estadual Chió e foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).

Esse tipo de renda, originário da Itália, veio para o Brasil através das freiras Carmelitas – primeiro se estabelecendo em Pernambuco, mas logo em seguida iniciando a produção em terras paraibanas. Atualmente, estima-se que mais de 3 mil artesãs produzem a renascença no estado, em cinco municípios do cariri paraibano (Monteiro, Zabelê, Camalaú, São João do Tigre e São Sebastião do Umbuzeiro), tornando a Paraíba o local com a maior concentração de produtoras de renda renascença em todo o mundo.

A importância dessa atividade cultural e comercial no estado é tamanha que em novembro de 2021, na cidade de Monteiro, o governador João Azevedo inaugurou o Centro de Referência da Renda Renascença, prédio no centro da cidade de Monteiro para comercialização, capacitação e inovação permanente da Renda Renascença paraibana.

Em sua justificativa para a criação da lei, o deputado Chió reconhece a importância de preservar e estimular a produção da renascença como uma forma de reconhecer as nossas origens e passá-las para as próximas gerações, e destaca o reconhecimento nacional e internacional da produção realizada na Paraíba.

Você pode ler os detalhes sobre o projeto de lei aqui.

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