23 de novembro de 2020 por Simone Eliz
José Costa Leite — Foto: Museu Câmara Cascudo/UFRN
O Museu Câmara lançou uma campanha de financiamento coletivo para a preservação das matrizes de xilogravura do artista paraibano José Costa Leite, desde sexta-feira (20). José Costa Leite é o mais antigo poeta e xilógrafo de cordel vivo. Qualquer pessoa pode participar da campanha com doações ou compartilhando a página nas suas redes sociais. Mais detalhes sobre a ação, estão disponíveis no Facebook e Instagram do Museu Câmara Cascudo, pelas redes sociais da UFRN, ou ainda pelo site da campanha.
O projeto tem como meta arrecadar R$ 121.000 para a preservação das obras do artista, que estão guardadas de forma precária em sua casa no município de Condado, em Pernambuco. A campanha vai até o dia 20 dezembro, caso a meta não seja alcançada, o projeto não será financiado. Os valores das doações vão de 10 reais a 5 mil reais e ainda podem ser parceladas em até seis vezes, no cartão de crédito. Os recursos financeiros serão gerenciados pela Fundação Norte Riograndense de Pesquisa e Cultura, que também está responsável por toda a atividade burocrática do projeto.
Os participantes da campanha recebem recompensas de acordo com o valor doado. Para os menores valores, um fundo de tela com uma obra exclusiva do artista será disponibilizado, mas quem escolher a doação máxima, vai ganhar uma matriz de xilogravura inédita de José Costa Leite. O projeto pretende digitalizar de todas as peças e realizar uma divulgação do acervo pela internet. Depois, o material vai fazer parte de exposições e publicações.
Reconhecido nacional e internacionalmente, o poeta e xilogravurista tem 93 anos e seus primeiros trabalhos foram lançados no final dos anos 1940, com os cordéis Eduardo e Alzira e Discussão de José Costa com Manuel Vicente. Em seu terceiro cordel, o próprio artista fez a ilustração da capa em xilogravura e assim, uniu a arte visual à poesia.
Em 73 anos de atividades, José Costa Leite tem mais de mil cordéis publicados e um acervo pessoal de quase 650 matrizes de xilogravura, além de inúmeras outras obras espalhadas pelo Brasil. De acordo com o museu, a ideia é garantir a preservação das mais de 600 matrizes de xilogravura de José Costa Leite. São blocos de madeira de diferentes dimensões, onde ficam gravadas as obras.
Israela Ramos
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