Município: João Pessoa-PB
Surgimento: 2018
Contato: (083) 9 9917-7978(WhatsApp)
E-mail: grupomariasemergonha@gmail.com
Instagram: @grupomariasemvergonha
Facebook: https://www.facebook.com/Grupo-Maria-Sem-Vergonha-883314981841663/
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCX1Fo17oCd87pBzm5N_YM8A
O grupo Maria Sem Vergonha foi criado em 2018 pelas paraibanas Katiusca Lamara e Nívea Xavier e pela potiguar Carol Benigno, a motivação das artistas foi a amizade e conexão estabelecida entre elas dentro do ambiente da Orquestra Sanfônica Balaio Nordeste, onde ambas participavam do projeto.
O primeiro show do trio de forró feminino aconteceu em 21 de abril de 2018, na cidade de Natal, Rio Grande do Norte. A oportunidade surgiu através de Carol, integrante do grupo que recebeu o convite, o trio agarrou a oportunidade que apareceu quando o projeto ainda nem tinha nome e mesmo sem ensaio e repertório definido, as meninas se aventuraram e fizeram sucesso desde a primeira apresentação.
Carol nasceu em 17 de novembro de 1999, em Natal (RN), atualmente reside em João Pessoa. “Aprendi muito conversando e tocando junto de outros músicos, experimentando de forma intuitiva. Ainda assim, também fiz um curso de musicalização, tive aulas de flauta e depois de sanfona”. A artista atualmente cursa Licenciatura em Música com habilitação em Acordeom na Universidade Federal da Paraíba. No grupo Maria Sem Vergonha, Carol toca sanfona e canta.
Nívea Xavier nasceu em João Pessoa, em 09 de junho de 1988.“Comecei a estudar flauta transversal na Escola de Música Anthenor Navarro, em 2015”, disse a artista que é formada em licenciatura em flauta transversal pela UFPB e tem Pós-Graduação em Educação Musical. No grupo, canta, toca triângulo e flauta.
Katiusca nasceu em 24 de dezembro de 1985, em Cajazeiras-PB, atualmente reside em João Pessoa. “Fiz o curso de extensão da UFPB tive aulas com o professor Wagner Santana, depois entrei para a escola de música do estado EMAN, tive como professora Wênia Xavier, me preparei para o bacharelado em música. Me formei, e em seguida entrei para o mestrado em Etnomusicologia, estudei a performance musical do músico Marcos Suzano com o pandeiro. Ao terminar o mestrado fiz uma especialização em Educação Popular, e decidi fazer a licenciatura em música. Acabo de concluir a licenciatura, e nesse meio tempo fui aprovada para o Doutorado pela UFPB, no qual estou no segundo ano e estudo a prática musical do coco de roda na festa da comunidade do Ipiranga ”. No grupo, Katiusca toca zabumba.
Segundo Katiusca, “Toda influência musical deixa sua marca, mesmo quando já não faz parte da escuta diária do músico. Desde pequenas, ouvimos muito forró, de Luiz Gonzaga a Marinês, de Trio Nordestino a Clã Brasil, Jackson do Pandeiro, Antônio Barros e Cecéu, Anastácia, Dominguinhos, Pinto do Acordeon, Elba Ramalho, Biliu de Campina, Flávio José, Três do Nordeste, Alceu. Atualmente escutamos grupos locais da cidade de João Pessoa como Os fulanos, Meire Lima, Sandra Belê. E do Brasil escutamos Mestrinho, Mariana Aydar, Trio Potiguá, Trio Macaíba, Dona Zefa e por aí vai. Além de outros gêneros, como choro, frevo, bossa nova, MPB, rock, samba”.
Em 2020, o grupo iniciou o processo de gravação do primeiro EP, composto por músicas inéditas, algumas autorais de Carol Benigno e outras de compositores da cena pessoense como Titá Moura, Rudá Barreto e Chico Limeira. “As músicas tratam de temas relacionados a mulher no forró, ao encontro, a vontade de amar, sobre a alegria da festa do forró”, disse Katiusca. Durante a quarentena foram lançados vídeos, nas redes oficiais do grupo no Youtube e no IGTV do Instagram, produzidos em casa para que o público se familiarize com as novas músicas.
Com a proposta de releitura e ressignificação do forró refletindo sobre questões contemporâneas do papel da mulher na arte e na sociedade em geral, o grupo já participou de eventos como o Festival Jackson do Pandeiro (Funesc-PB), Arraial e Natal da Usina (Energia-PB), Festa do Sabugo (Parnamirim-RN), Projeto Som nas Pedras (Congo-PB) e o Palco Tabajara Verão (Rádio Tabajara – PB).
Fonte: Entrevista com o grupo Maria Sem Vergonha por Israela Ramos
