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Data de publicação do verbete: 31/08/2020

Turmalina Parahyba

A pedra de cores vibrantes, iluminada e elétrica encontrada no distrito de São José da Batalha-PB é também o nome de uma banda pessoense, a Turmalina Parahyba.
Data de publicação: agosto 31, 2020

Município: João Pessoa-PB

Surgimento: 2018

Formação: Adri L (Percussão e Violão); Thayron Graco (Vocais e Synths); Diogo Rodrigues (Guitarra); Iann Wilker (Baixo e Vocais); Marcus Matheus (Bateria); Júlio Paulino (Percussão e Trompete).

Instagram: https://www.instagram.com/turmalinaparahyba/

E-mail: turmalinaparahybaoficial@gmail.com

YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCKu2iKeaNgPIu_2qY6-DZzg

A pedra de cores vibrantes, iluminada e elétrica encontrada no distrito de São José da Batalha-PB no início dos anos 80 e que virou febre no mercado internacional é também o nome de uma banda pessoense, a Turmalina Parahyba. O guitarrista, Diogo Rodrigues, explica que no início, a banda ainda não possuía um nome oficial, mas no meio de um show, ele se lembrou de um filme, no qual a turmalina é a moeda oficial de uma cidade.

“Estávamos sem nome para o projeto, então, no meio de um show, eu me lembrei de um filme, O Matador, onde a turmalina paraíba é a moeda oficial de uma cidade fictícia. Thayron (vocalista) completou, sugerindo o “Parahyba.”

No começo, eles se juntaram apenas por gostar de compor ou curtir a música, mas o projeto foi ficando sério e ficaram cada vez mais interessados em dar continuidade. Thayron explica que parte da banda se conheceu na escola e foi a partir desse encontro que eles se juntaram para produzir algo com os amigos, assim foi surgindo a banda.

Faz 2 anos e 4 meses (agosto, 2020) que eles estão na cena musical pessoense. Começaram em 2018 e consideram um ano muito bom, apesar de ser sua estreia e serem pouco conhecidos pelo público, foi esse ano, em especial, que rendeu grandes experiências e vivências. Eles destacam nesse período o show com a banda Pau de Dar em Doido, no Centro Histórico da Capital. 

Nesses anos de atuação, a banda trabalhou com vários ritmos diferente, como o coco, baião, maracatu, jazz, funk, metal, progressivo e reggae. Apesar disso, Adri L garantem que eles possuem muitas influências diferentes, são apaixonados pelas mesma coisas, mas elas possuem suas diferenças e isso impacta no que a banda produz.

“A banda não tem um estilo definido, fazemos uma grande mistura de tudo que nós gostamos e vamos moldando”, explica Adri L.

“Somos admiradores de todas as artes, buscamos sempre consumir novas expressões, novos sons. Sempre que algo nos cativa, isso nos transforma de algum jeito, torna-se uma inspiração”, completa Thayron.

Todos os integrantes possuem uma relação muito íntima com a música desde a infância. Essas histórias começam na igreja ou com a influência musical dos pais que proporcionam um ambiente musical muito favorável para experimentação, além do fortalecimento da música ao ganhar seus primeiros instrumentos, geralmente um violão.

Adri L (percussão e violão) começou desde pequena cantando em projetos da escola e aos 15 anos ganhou seu primeiro violão, foi quando começou a arriscar as primeiras composições. Cursou licenciatura em música na UFMS, mas não concluiu, nesse período ela trabalhou como professora de violão, percussão e musicalização infantil em escolas e projetos sociais. Na Capital, ela já tocou com as bandas Verteres (baixo e voz) e Polar (teclado, guitarra e voz).

Thayron Graco (vocalista e synths) cresceu em uma casa musical. Desde pequeno ele tinha vários instrumentos de brinquedo para fazer barulho pelos cantos. Foi apresentado a uma diversidade musical gigantesca, passando do samba ao reggae e do rap ao rock, mas ganhar um violão também mudou sua relação com a música, permitindo que ele estudasse novos ritmos e fortalecendo sua paixão por ela. “Naturalmente senti a necessidade de me juntar com outras pessoas para tirar um som e nisso me considero muito sortudo por sempre ter ao meu redor pessoas que considero talentosas, isso me ajudou muito no meu amadurecimento musical!”, explica Thayron. Apesar de ter outros projetos que serviram de laboratório para o fortalecimento da sua identidade musical, a Turmalina foi sua primeira experiência em cima dos palcos.

Diogo Rodrigues (guitarrista), também cresceu em um ambiente musical e com muita música diferente, passando pela Jovem Guarda, Pé de Serra, Tropicália, Gospel, Samba e outros ritmos. Aos 12 anos, começou a participar de algumas atividades na igreja e se interessou muito pela música, foi quando ganhou seu primeiro violão. “Basicamente, era o que eu fazia todo dia e toda hora, tocar”, conta Diogo sobre sua relação com o instrumento. Algum tempo depois, ganhou uma guitarra e o desejo de formar uma banda nasceu, passou por algumas delas, mas todas já encerraram suas atividades. Além de tocar guitarra e violão, ele também é compositor. 

Iann Wilker (baixo e vocais) cresceu nos bastidores de vários shows que seus pais participavam. Sua mãe era backing-vocal de um grupo de louvor e seu pai cuidava do som e iluminação, além de dirigir o ônibus que levava o grupo pelas cidades, assim, ele foi sendo criado entre as viagens mais próximas pelo interior do estado. Seus pais gostavam muito de ouvir música o tempo todo e esse ambiente influenciou muito sua vida. O momento que virou a chave para sua carreira musical foi uma aula de artes na adolescência, quando o professor pediu para sua colega levar um violão e pediu para que ela tocasse uma música, como ele conhecia a letra, ele começou a cantar junto. Desde 2014, ele toca instrumentos, monta bandas e participa do cenário musical da cidade.

Marcus Matheus (baterista) também foi fascinado pela música desde criança. Quando ganhou seu primeiro violão aos 12 anos, passou a ter uma relação muito mais íntima com ela. Ele já foi baterista das bandas Jvno, Tenaz e passou pelo projeto Desculpas da Quinta. Atualmente ele atua na Turmalina e na Jamguaribe.

Júlio Paulino (percussão e trompete) começou sua história com a música em uma banda marcial do seu bairro e se apaixonou, foi ali que ele começou tocando percussão e depois mudou para o trompete. Já participou do projeto PRIMA, uma orquestra formada pelo estado, além de alguns grupos de cultura popular como o Sementes de Jurema, Grupo Imburana e Maracatu Pé de Elefante.

A banda já está acumulando participações em festivais e eventos, com destaque para o Central Rock (João Pessoa), Grito Rock (João Pessoa), ENE Arte (João Pessoa) e Verão Mares de Conde (Conde). Também já tocaram com Totonho e Escurinho, outros grandes nomes da música paraibana.

Fontes: Entrevista com a banda por Grace Vasconcelos

https://oglobo.globo.com/ela/gente/rara-turmalina-paraiba-so-encontrada-em-cinco-minas-em-todo-planeta-tres-delas-no-brasil-16953562

 

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