O maior conteúdo digital de cultura regional do país
Registro das artes e culturas da Paraíba
O maior conteúdo digital de cultura regional do país
Registro das artes e culturas da Paraíba
Data de publicação do verbete: 03/07/2015

Renda Chã dos Pereiras

A comunidade encontra-se às margens da BR 230, é um dos maiores expoentes da produção paraibana da renda labirinto. Uma técnica artesanal bastante refinada.
Data de publicação: julho 3, 2015

Município: Ingá-PB

Fundação: 1983

Anfitriã: Antonia Ribeiro de Mendonça

Técnica artesanal: Labirinto, que consiste na produção de renda à partir do desfiamento do tecido, e posterior preenchimento dos sulcos com linha, dando origem a desenhos variados.

Número de artesãos: 35

 

A comunidade Chã dos Pereiras encontra-se às margens da BR 230, é um dos maiores expoentes da produção paraibana da renda labirinto, e ocupa papel secundário na economia local. Uma técnica artesanal bastante refinada, o labirinto é originário da  Espanha, chegou ao Brasil tempos depois. Segundo as mulheres artesãs, o labirinto foi introduzida pelas esposas de estrangeiros que por ali passaram, desde então foi passando de geração para geração, e hoje a Chã dos Pereiras é o berço do labirinto da Paraíba.

 

Todas as peças têm natureza utilitária, e as tradicionalmente produzidas são os ternos (conjunto de colcha de casal e toalha), fronhas, panos d’água (usados para cobrir filtros), conjuntos de fogão, toalhas de mesa e de mão, passadeiras e lençóis de vira; o produto vem se tornando um nicho de mercado no segmento da moda. A arte do labirinto tem mudado a vida destas mulheres que contribuem com o sustento das suas famílias.

 

O Sebrae juntamente com outros parceiros resolveram investir na comunidade apoiando  as artesãs no empreendedorismo. As mulheres uniram-se e criaram uma associação, que já conta com 30 sócias, que reúnem-se todas as tardes para produzir a renda do labirinto. Cada uma delas, aperfeiçoa-se em um dos processos de manuseamento, trabalham em equipe, quando se trata de peças grandes, e sozinhas em peças pequenas. A comunidade recebe a visita de vários turistas, interessados e curiosos,  por conhecer a bela arte do labirinto; aproveitam para comprar as peças,  e ao mesmo tempo levam  consigo, um pouco da cultura do lugar.

 

Fontes:

 

http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do?id=15125&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *