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Data de publicação do verbete: 09/02/2017

Renata Cabral

Artista plástica, produtora cultural e advogada. Suas pinturas têm a presença do feminino, da religiosidade e dos sentimentos, com destaque para os olhos, sempre com muitas cores.
Data de publicação: fevereiro 9, 2017

Naturalidade: João Pessoa – PB

Nascimento: 25 de julho de 1983

Formação: Bacharelado em Direito (2009) pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB); MBA em Gestão Empresarial (2013) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Atividades artístico-culturais: Artista plástica e produtora cultural

Atividade exercício-profissional: Advogada

Facebook: https://www.facebook.com/Renata-Cabral-732240523516472

Exposições: Museu Carmen Miranda, Marco Canaveses, em Portugal (2010); 28ª Salão de Artes de Rio Claro, com Menção Honrosa (2010); Projeto Arte na Empresa, promovido pela Energisa de João Pessoa, Campina Grande e Patos (2012); Somos, na I Mostra Livre de Artes Visuais do FEIA, da Unicamp,  em São Paulo (2013); ArtBrazil, na Exposição na ArtServe, sul da Flórida, nos EUA (2014); Galeria Vianna Brasil, no Boca Raton, na Flórida, nos EUA (2014); Salon Art Shopping, na Carrousel du Louvre, na França (2015); Vianna Brasil, no Boca Raton, nos EUA (2015); Madonas e Virgens, no São João do Cariri, na Paraíba (2015); Diálogos Visuais, Musai, Ituiutaba em Minas Gerais (2015); Coletiva 6, na Usina Cultural Energisa, em João Pessoa (2015); Expo Art Itapetininga, em São Paulo (2015); O Universo das Madonas, no Centro Cultural do BNB, em Sousa na Paraíba (2015); Casa de Portugal, em São Paulo (2015); Piola Jardins, em São Paulo (2015); Pintando a Moda 70’’/Galeria Entre Cores, em São Paulo (2015); Leilão Arte Que Salva, em Miami, nos EUA (2015); Marés e Estrelas, em Búzios, no Rio de Janeiro (2015); Mater Dei no Centro Cultural São Francisco, em João Pessoa (2016); Projeto Em Canto, Em Cores no Espaço Cultural, em João Pessoa (2016).

Renata Cabral Cordeiro começou a sua carreira como artista plástica quando ainda pintava por hobby. A paraibana utilizou a arte como válvula de escape das tarefas cotidianas, como as metas no trabalho, entrega de projetos na especialização, petições, prazos para cumprir e conciliando também todas essas atividades com o papel de mãe.

A artista pintava e fotografava cada novo trabalho. As imagens eram publicadas em suas redes sociais. Até que a conceituada Galeria Democrart, com sede em São Paulo, acessou o seu perfil e solicitou o envio de fotos de algumas obras para que pudessem assinar um contrato de vendas de giclées, que são reproduções em excelentes qualidades e em séries limitadas.

Para aumentar a qualidade das fotografias, Renata contratou o profissional Toddy Holland, que registrou todas as pinturas. Em 2015, a Galeria Democrart firmou um contrato com a artista. Seis meses depois, participou da sua primeira exposição internacional, na “ArtBrazil”, em Fort Lauderdalle, na Flórida, após o fotógrafo mostrar as imagens a curadora de arte Jade Matarazzo. O evento foi um grande sucesso. “Eu não precisava vender arte, eu precisava respirar arte!”, frisou.

As obras da artista têm marcas específicas, como os olhos que sempre foram uma fixação para Renata. Segunda ela, o olhar atento para o mundo sempre foi alimento para a sua inspiração. Suas pinturas têm a presença do feminino, da religiosidade e dos sentimentos, sempre com muitas cores.

Renata Cabral revela como é sua relação com a arte. “A minha pintura parece transmitir a minha própria alma. Pinto o que sou, o que vejo, o meu universo. Meus traços espontâneos, por vezes viscerais, dão às pinturas uma vida própria, uma áurea peculiar e essencial! As obras possuem grande expressividade, chegando a levar à comoção”.

A dualidade presente em sua obra é outra característica da artista. As pinturas intercalam alegria e sofrimento, sensualidade e ingenuidade, euforia e amargura, em um mesmo quadro, afinando-se à natureza feminina.

Uma das maiores obras da paraibana é um grande painel em acrílica sobre tela que retrata 8 advogados dissecando a justiça, instalada em um famoso escritório jurídico do Recife. Contudo, a maior paixão da artista é retratar as mulheres. “Sou fascinada pelo universo feminino. Acho que isso se tornou um grande diferencial. As pessoas me procuram para fazer portraits ao meu estilo. Isso é uma grande realização”, confessou.

Além de artista plástica, Renata Cabral também é produtora cultural e agencia a carreira do marido, o poeta, cantor e compositor, Júnior Cordeiro. A paraibana ilustrou a capa do disco “Sonhos, Sertão & Loucura”, lançado em 2016. “Esse trabalho trouxe-me a oportunidade de mostrar esse outro viés da minha produção e, para mim, trouxe realização e satisfação”. A pessoense ainda faz experimentos com escultura em cerâmica e pintura em azulejos.

Renata Cabral também envereda pelo caminho das letras. Escreveu dois livros, “Metáforas de um Sonho” e “A Muralha do Meio do Mundo e Outros Contos”. O primeiro é um romance introspectivo, de cunho existencial, que trata de divagações da personagem Martina, após o suicídio do seu professor de filosofia e namorado, Abelardo. O segundo é uma coletânea de textos escritos pela artista plástica nos últimos anos.

Fonte:

Entrevista/Inventário/ParaíbaCriativa/RenataCabral

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