O maior conteúdo digital de cultura regional do país
Registro das artes e culturas da Paraíba
O maior conteúdo digital de cultura regional do país
Registro das artes e culturas da Paraíba
Data de publicação do verbete: 25/07/2018

Paulo Pontes

Vicente de Paula Holanda Pontes, mais conhecido como Paulo Pontes foi um importante dramaturgo, produtor de rádio e teatro, locutor, jornalista e tradutor, nasceu em Campina Grande, interior paraibano.
Data de publicação: julho 25, 2018

Naturalidade: Campina Grande – PB

Nascimento: 8 de novembro de 1940 / Falecimento: 27 de dezembro de 1976

Atividades artístico-culturais: Dramaturgo, produtor de rádio e teatro, locutor, jornalista e tradutor.

Vicente de Paula Holanda Pontes, mais conhecido como Paulo Pontes, nasceu em Campina Grande, interior paraibano. Começou sua vida artística como produtor de programas radiofônicos na Rádio Tabajara, na Paraíba, tornando-se depois colaborador do jornal “A União”. Como ator e autor ele começou no Teatro de Estudante da Paraíba, encenando a peça “Os Inimigos Não Mandam Flores”, de Pedro Bloch.

Já no Rio de Janeiro, sua primeira experiência como autor foi no rádio, no programa de humor de Haroldo Barbosa. Participou, juntamente com Armando Costa, Oduvaldo Vianna Filho e Ferreira Gullar, da fundação do Grupo Opinião e escreveu o texto de estréia, o show “Opinião”, em 1964. Em 1969, ingressou no grupo de dramaturgia da TV Tupi. Em 1970 escreveu o roteiro do show interpretado por Paulo Gracindo e Clara Nunes, “Brasileiro: Profissão Esperança”.

Em 1971, tornou-se nacionalmente conhecido com o espetáculo “Um Edifício Chamado 200”, protagonizado por Milton Moraes, no Rio de Janeiro, e por Juca de Oliveira, em São Paulo. Com esse texto ele revitalizou a decadente comédia de costumes carioca. Em 1972, encenou, no Rio de Janeiro, a peça “Check-Up”, com direção de Cecil Thiré. No ano seguinte, sob direção de Flávio Rangel e com Jorge Dória no papel central, estreou “Dr. Fausto da Silva”.

Na televisão, Paulo Pontes escreveu a série “A Grande Família” com muito sucesso e em 1977, estreou seu espetáculo mais premiado, o drama “Gota d’Água”, em parceria com Chico Buarque, e com o qual ganhou o prêmio Molière de melhor autor.

Autodidata e considerado como um dos homens mais inteligentes e cultos do País, ele viveu durante oito anos com a atriz Bibi Ferreira, que o acompanhou até a morte, aos 37 anos, vitimado por um câncer no estômago.

 

Fonte:

http://www.paraibatotal.com.br/a-paraiba/cultura/personalidades/paulo-pontes

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *