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Data de publicação do verbete: 19/05/2021

Onildo Sitonio

Poeta costumbrista, que fala da poesia do cotidiano, de fatos de sua vida.
Data de publicação: maio 19, 2021

Naturalidade: Itaporanga-PB

Atividade cultural: Poeta e compositor

Instagram: @onildositonio 

Facebook: https://www.facebook.com/onildo.sitonio 

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCvNSapqrzAOzlR06TABtyiw  

Onildo Sitonio nasceu em 27 de janeiro de 1954, em Itaporanga-PB. O paraibano radicado em Lauro de Freitas-BA, sempre gostou muito de ler e escrever. Começou a ler gibis comprados na feira. Seu cunhado Zé Rocha era poeta e iniciou lendo suas poesias, ainda menino. Na biblioteca de Zé Rocha começou a ler Augusto dos Anjos, que muito lhe influenciou. Escrevendo cartas imaginárias que eram lidas por sua sobrinha, na época tinha apenas 10 anos de idade. Aos 14 anos, escreveu o poema “Sem Título”, “este porque ficou gravado na memória”. Geógrafo, por pouco tempo exerceu a formação acadêmica, “Na vida usei o comércio como meio e a poesia como fim”, disse Onildo, que faz poesia há 57 anos.

Com trabalhos publicados em alguns jornais da Paraíba, participou como sócio da academia paraibana de poesia, em 1970. Com textos publicados em alguns sites e blogs pelo Brasil afora, tem trabalhos editados em livros de outros autores. Também desenvolve trabalhos como compositor: MPB e hinos em algumas comunidades católicas e grupos de oração, devido à sua inserção na renovação carismática da igreja. Tem um livro pronto, uma composição com seus mais expressivos textos poéticos, intitulado “Poesia em Prosa e Verso”. Ultimamente, o artista vem publicando bastante material em suas redes sociais, “O indivíduo vendia dois passarinhos, um cantava muito e outro ficava calado. O cara perguntou quanto era o cantador. O vendedor respondeu que custava 500 reais, e o calado 5000 reais. Um era cantor e o outro compositor. Conto essa piada quando vou cantar por ai”.

Poeta costumbrista, que fala da poesia do cotidiano, de fatos de sua vida, “Eu gosto de fazer a poesia sobre o real, sobre o verdadeiro, sobre minha terra…as minhas poesias têm sentido”, afirma. Com 39 anos de casado fez um cordel para esposa intitulado “Galega Bela”, “Tenho uma família linda, tenho 5 filhos e 4 netos, minha mulher continua linda de tudo…Minha esposa me incentiva, gosta das coisas que escrevo…”

Além de poeta, compositor e músico (pandeiro, violão) também gosta de cantar, especialmente na igreja e aos 67 anos, está preparando um novo livro de cordéis e sonetos. Está com um projeto de fazer apresentações nas feiras de São Cristóvão e região, como a Feira da alegria em Vilas do Atlântico, com poetas convidados como Petra Vicente Lima, Peri Rudá entre outros cordelistas e músicos, aos sábados e domingos.

O poeta perdeu alguns de seus trabalhos ao longo da vida, devido a mudanças e as limitações de opções de arquivamento da época. Sobre suas inspirações ele afirma que sempre leu de tudo e cita nomes como Albino Forjaz, Olavo Bilac, Jorge Amado, Aluízio Azevedo e Augusto dos Anjos. Segundo ele, para escrever é necessário ser um bom leitor, pois “quem não lê, mal fala, mal ouve e mal vê”.   

Entrevista com Onildo Sitonio por Israela Ramos

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