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Data de publicação do verbete: 23/10/2019

Lucena

Seu topônimo originou-se do nome de um antigo morador, cuja ocupação era transportar passageiros entre as duas margens de Costinha até Cabedelo.
Data de publicação: outubro 23, 2019

Município: Lucena-PB

Localização: Mesorregião da Mata Paraibana

Data de Emancipação Política: 22 de dezembro de 1961

Distância da capital:  23,9 Km

Área Territorial:  89 km²

Limites Geográficos Municipais: Rio tinto, Santa Rita  e  Cabedelo 

População:  11.730 habitantes (IBGE/2010)

Gentílico:  Lucenense

Clima: Tropical Chuvoso com verão seco

Altitude: 3 m

Bacia Hidrográfica:  Rio Miriri

Vegetação:  Floresta Subperenifólia, com partes de Floresta Subcaducifólia e Cerrado/ Floresta

 

História 

 

A história da cidade começa com a chegada dos portugueses, os quais, por volta de 1596, passavam em Lucena em direção à Baía da Traição. Nessa época, eles ainda tinham receio de ocupar grandes faixas das terras paraibanas, construir residências e arriscar-se na administração de uma propriedade, muito disso em virtude das tribos locais, ainda em estado silvícola. Entretanto, o Governo da então Capitania da Paraíba, liderado pelo capitão-mor Feliciano Coelho de Carvalho, concedeu nessa época sesmarias na bacia do Rio Miriri aos frades beneditinos. Foi a partir dessa ação que tudo começou. Logo nos seus primórdios, o município experimentou notável progresso e teve um comércio dos mais movimentados. O exército holandês chegou a realizar ali um desembarque, no qual não teve sucesso. Os franceses juntamente com os índios Potyguaras, usaram muito o litoral do município, aportando suas caravelas para tráfico de pau brasil.

A região foi elevada à categoria de município, pela lei estadual nº 2664, em 22 de dezembro de 1961, desmembrado-se de Santa Rita. Seu topônimo originou-se do nome de um antigo morador, cuja ocupação era transportar passageiros entre as duas margens de Costinha até Cabedelo. Esse senhor ficou muito conhecido pelo serviço que prestava à população recebendo a cidade o seu nome.

Em Lucena estão localizados dois importantes patrimônio históricos da Paraíba: o Santuário de Nossa Senhora da Guia e as Ruínas da Igreja de Bom Sucesso, ambas do século XVI e construídas por pedra calcária. O Santuário da Guia foi erguido em um ponto estratégico do litoral, no topo de um relevo elevado que na época colonial dava aos portugueses uma visão panorâmica do horizonte, podendo avistar a presença de embarcações inimigas a exemplo dos holandeses. Todos anos em outubro, é realizada a Romaria de Nossa Senhora da Guia, reunindo milhares de fiéis. 

As Ruínas da Igreja de Bom Sucesso, tiveram sua estrutura deteriorada pela ação do tempo e de vândalos e apresentando aos seus visitantes a primeira vista um aspecto fantasmagórico e misterioso, localizada em região de difícil acesso próximo a foz do rio Miriri. Um fenômeno natural atrai a bastante curiosidade ao local: a presença de uma árvore que fixou suas raízes as paredes da antiga igreja, tornando as folha da copa da árvore o “novo teto” da igreja( já que o original desabou) essa fusão de elementos arquitetônicos e naturais criou uma aspecto de rara beleza que atrai turistas ao local. 

Todos anos é realizada a festa de São Pedro em junho, idealizada pela Colônia de Pescadores de Lucena, onde são realizadas apresentações de bandas locais, danças folclóricas como os “ Escambindas” onde pescadores trajem fantasias e realizam apresentam uma dança, além do comércio de artesanato local e culinária típica.

Em 2019, Lucena foi o polo da pesca baleeira da região Nordeste, no distrito de Costinha(na parte sul do município) por volta de 1958 instalou-se a COPESBRA (Companhia de Pesca do Norte do Brasil) sendo uma subsidiária da empresa japonesa Nippon Reizo KK, que tinha como principal atividade a caça e pesca de baleias, atingindo seu auge na década de 1970 onde alcançou uma média de 700 baleias capturadas ao ano, para extração e importação de óleo e carne tendo como destino o Japão. Mas a partir de 1987 devido a proibição da pesca predatória de baleias a COPESBRA encerrou suas atividades. Estima-se que durante o período de funcionamento da companhia cerca de 22 mil baleias tenham sido mortas.

Fontes:

https://www.lucena.pb.gov.br 

https://pt.m.wikipedia.org 

CPRM – Serviço Geológico do Brasil Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Lucena, estado da Paraíba. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pb/lucena

https://www.cidade-brasil.com.br/municipio-lucena.html

https://www.lucena.pb.gov.br/

http://www.famup.com.br/paraiba/lucena/

http://fnembrasil.org/regiao-metropolitana-de-joao-pessoa-pb/

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