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Data de publicação do verbete: 03/10/2016

José Nêumanne Pinto

Um dos jornalistas-escritores brasileiros mais celebrados. Recebeu vários prêmios, títulos, troféus e honrarias. É membro da Academia Paraibana de Letras.
Data de publicação: outubro 3, 2016

 

Naturalidade: Uiraúna – PB / Radicado em São Paulo – SP

Nascimento: 18 de maio de 1951

Escolaridade: Curso primário – Grupo Escolar Professora Jovelina Gomes, em Uiraúna (PB), de 1958 a 1961. Ginásio – Primeira série no Ginásio Professor Afonso Pereira, da Fundação Padre Ibiapina, em Uiraúna (PB), em 1962. Estudou as séries restantes no Instituto Redentorista Santos Anjos, em Campina Grande (PB), de 1963 a 1965. Científico, as três séries no Colégio Estadual da Prata, em Campina Grande (PB), de 1966 a 1967.

Atividades artístico-culturais: Escritor e poeta

Atividades exercício profissional: Jornalista (editor, articulista e comentarista).

-Diário da Borborema, Campina Grande, PB – Repórter (1968/1969).

-Folha de S. Paulo – Repórter (1970/1975).

-Jornal do Brasil – Repórter da Sucursal de São Paulo (1975/1983) – Secretário de redação (1983) – Chefe da redação (1984) – Repórter especial da Sucursal de São Paulo (1985/1986).

-O Estado de S. Paulo – Editor de política (1986/1988) – Editor de opinião (1988/1989) – Editorialista (1989/1991 e desde 2012).

-TV Manchete de São Paulo – Comentarista político – Em 1990 e 1991.

-Assessor político e Ghost Writer do Senador José Eduardo de Andrade Vieira, ex-ministro da Indústria, do Comércio e do Turismo e da Agricultura (1991/1996).

-El Nuevo Herald – foi colunista, com um artigo semanal sobre Brasil, na edição em castelhano do jornal “Miami Herald” (1994-1996).

-Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) – comentarista político e econômico no programa diário “Direto ao assunto” (1996-1997, 22-04-2006) e desde março de 2007 nos telejornais diários SBT Brasil e Jornal do SBT Manhã.

-Jornal da Tarde – Chefe dos editorialistas (de 1996 a 2012).

-Rádio Jovem Pan – comentarista, na coluna “Direto ao assunto” no “Jornal da Manhã” e na “Hora da Verdade” (de 1996 a 2015).

-Cineclick – colunista semanal do site, especializado em cinema, ao longo de todo o ano de 2000.

-Comentarista, na coluna “Direto ao assunto” nos noticiários “Estadão no ar” e “Direto da redação”, desde 2016.

Editor: De 2003 a 2010. Foi um dos sócios- proprietários de A Girafa Editora, Avenida Angélica, 2503, 12º andar, cj. 125 – Consolação, São Paulo (SP).

Publicações:

  • Mengele: A natureza do mal. São Paulo: EMW, 1985, romance-reportagem.
  • As tábuas do sol. São Paulo: EMW, 1985, poesia.
  • Atrás do palanque: Bastidores da eleição presidencial de 1989. São Paulo: Siciliano, 1989, reportagem.
  • Reféns do passado. São Paulo: Siciliano, 1992, artigos e ensaios políticos.
  • Erundina: A mulher que veio com a chuva. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1989, perfil biográfico.
  • Barcelona Borborema. São Paulo: Geração Editorial, 1992.
  • A república na lama: Uma tragédia brasileira. São Paulo: Geração Editorial, 1992.
  • Veneno na veia. São Paulo: Siciliano, 1994, romance policial.
  • Solos do silêncio. São Paulo: Geração Editorial, 1996.
  • As fugas do sol. São Paulo: CPC-UMES, 1998, CD, diretor-artístico, Marcus Vinícius de Andrade.
  • Os cem melhores poetas brasileiros do século. São Paulo: Geração Editorial, 2001.
  • O silêncio do delator. São Paulo: A Girafa, 2004, Prêmio José Ermírio de Moraes, da Academia Brasileira de Letras.
  • O que sei de Lula, Topbooks Editores, Rio de Janeiro, 2011.

Co – autor dos livros:

-Partidos e Políticos – Editora JB, Rio de Janeiro, RJ (1986).

-A Constituição que nós Queremos – Editora Salamandra, Rio de Janeiro, RJ, (1988).

-Jornalismo é… – Zenon, Associação Brasileira de Anunciantes e Associação Brasileira de Imprensa, São Paulo, SP (1997).

-Com a palavra – Lazuli Editora, São Paulo, SP (2004).

-Dicionário temático da Lusofonia – foi um dos 358 especialistas lusófonos, escolhido para redigir verbete sobre a história política brasileira no projeto dirigido e coordenado por Fernando Cristóvão, auxiliado por Maria Adelina Amorim, Maria Lúcia Garcia Marques e Suzana Brites Moita) – Texto Editores e Associação de Cultura Lusófona, Lisboa, Portugal (2005).

-Histórias inesquecíveis – Oficina do Livro, São Paulo, SP (2006).

Antologia:

Selecionou e apresentou a antologia “Os Cem Melhores Poetas Brasileiros do Século” para a geração editorial (2011).

Letrista de canções:

Em parcerias de canções gravadas por Zé Ramalho, Walter Santos, Gereba e Mirabô Dantas.

Premiações/Títulos/Trofeus/Honrarias:

-Prêmio Esso de Informação Econômica (com Maria Inês Caravaggi) em 1975, pela série “Perfil do Operário Brasileiro Hoje” (“Jornal do Brasil”).

-Troféu Imprensa de Reportagem Esportiva (com Paulo Mattiussi) em 1975, pela reportagem “Éder Jofre e o Boxe Brasileiro” (“Jornal do Brasil”).

-Membro da Academia de Letras de Campina Grande, empossado na cadeira nº 08 (Assis Chateaubriand) em 22 de junho de 1989.

-Cidadão campinense desde 22 de junho de 1995, por projeto do então presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, Rômulo Gouvêa, quando era prefeito Félix Araújo Filho.

-Prêmio Senador José Ermírio de Moraes, da Academia Brasileira de Letras, de melhor livro de 2004, com o romance “O silêncio do delator”, A Girafa Editora.

-O romance “O silêncio do delator” também figurou entre os 14 finalistas do prêmio de melhor livro de 2003/2004 da Jornada Literária de Passo Fundo (RS), em 2005, vencido pelo romance “Budapeste”, de Chico Buarque de Holanda.

-O romance “O silêncio do delator” foi ainda relacionado entre os dez finalistas do Prêmio Literário da Portugal Telecom, de 2005, vencido por “Os lados do círculo”, de Amílcar Bettega Barbosa.

-Troféu Personalidade Tambaú, na oitava edição do prêmio, em 2005, nas companhias de Chico César, Joacil do Brito Pereira e Luciano Piquet. Foi escolhido como orador dos agraciados na solenidade de entrega no Paço dos Leões, em João Pessoa (PB).

-Medalha Epitácio Pessoa, concedida pela Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba, em 19 de dezembro de 2006, por projeto encaminhado pela Mesa Diretora, presidida então pelo deputado estadual Rômulo Gouvêa.

-Troféu Dom Pedro I, como jornalista que mais prestou serviços à comunidade paulistana em 2006, concedido pela Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo, “Sereníssima”, em 19 de março em 2007.

-Primeiro escritor paraibano a receber a Medalha do Mérito Literário José Lins do Rego, em 28 de outubro de 2007, por projeto do criador da condecoração, deputado estadual Fabiano Lucena.

-Membro da Academia Paraibana de Letras: eleito por 29 votos contra 3 dados ao professor Pedro Sabino de Farias Neto, em 22 de julho de 2008, foi empossado na cadeira nº 01 (Augusto dos Anjos) em 8 de setembro de 2008.

-Desde 4 de novembro de 2010 é Cidadão Paulistano por iniciativa do vereador Quito Formiga.

-Troféu Gonzagão, Campina Grande, PB, 21 de maio de 2013, ao lado de Sivuca, in memoriam, Antônio Barros e Genival Lacerda.

-Membro da Academia Paulista de História na cadeira nº 02, cujo psytono ´r Júlio Neilly.

-Prêmio Esso de Informação Econômica (com Maria Inês Caravaggi) em 1975, pela série “Perfil do Operário Brasileiro Hoje” (“Jornal do Brasil”).

-Troféu Imprensa de Reportagem Esportiva (com Paulo Mattiussi) em 1975, pela reportagem “Éder Jofre e o Boxe Brasileiro” (“Jornal do Brasil”).

– Fundador do Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial em 1987.

 

José Nêumanne Pinto atribui a sua paixão pelas letras e pelo jornalismo, às histórias que ouvia de sua mãe nas noites de lua do Sertão Paraibano. Desde essa época, que ele sonhava em escrever suas próprias histórias.

É um dos jornalistas-escritores brasileiros mais celebrados. O prefácio do livro “Velas Enfunadas”, do ex-governador da Paraíba Ronaldo Cunha Lima, que também era um escritor, foi escrito pelo jornalista.

Poema de autoria de José Nêumanne Pinto:

Do pódio ao pó

A vida é uma frase interrompida

(Victor Hugo)

O ginasta se projeta no ar

e se prostra ao solo;

o tenista empunha a raquete

e rebate a bola pra fora;

o ponteiro corta com força

e, bloqueado, faz o ponto contra;

o zagueiro desvia a pelota

e a vê morrer na própria rede;

o nadador bate a mão na borda

e sente o mundo a seus pés.

O pódio premia o suor

e o pó é o troféu da derrota.

A existência é uma corrida de obstáculos

sem fita de chegada;

uma partida sem resultado;

uma Olimpíada sem medalha:

todos erram,

todos perdem a vida,

todos são iguais

perante o amor

e a morte.

Fontes:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_N%C3%AAumanne_Pinto

https://twitter.com/jose_neumanne

http://neumanne.com/

http://rascunho.gazetadopovo.com.br/poemas-de-jose-neumanne-pinto/

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