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Data de publicação do verbete: 27/08/2020

Itamira Barbosa

Atriz paraibana natural de Campina Grande-PB.
Data de publicação: agosto 27, 2020

Naturalidade: Campina Grande-PB/ Radicada em João Pessoa-PB

Nascimento: 24 de outubro de 1974

Atividades artístico-culturais: Atriz

Contato: 98812-4591

E-mail: itamirarte@yahoo.com.br

Facebook: https://www.facebook.com/GrupoEngenhoImaginario/

Instagram: @itamirabarbosa e @engenho_imaginario

A atriz Itamira Barbosa, é Itamira Sousa Barbosa, que nasceu em 24 de outubro de 1974, em Campina Grande-PB. A primeira neta por parte de pai, que as tias enchiam de afeto. Ainda bebê, veio para João Pessoa para morar no Altiplano, antes de virar ‘nobre’, no meio das ruas de areia, muros baixos e muitas árvores para subir. As missas eram a céu aberto, e as cadeiras eram tijolos ou as madeiras da construção, do que anos depois se tornou a Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo do Socorro. Foi nas atividades dessa mesma igreja, junto com a escola onde estudava, que começou e experimentar o contato com a plateia. Cantando, dançando e atuando nesses espaços foi tomando gosto pelo fazer artístico.

Filha de Maria Dos Anjos, uma doceira de mão cheia, natural de Casinhas, agreste pernambucano, e José Itamir, natural de Recife, um comerciante bom de vendas, ofício que aprendeu com o avô de Itamira, que foi quase um mascate. “Na minha família não tinham artistas, a minha aproximação com a arte foi um desejo que já nasceu comigo. Lembro que ainda criança, sem muitos brinquedos, criava os móveis e as roupas para brincar com as bonecas e as pistas de corrida de tampinhas no quintal. No meu mundo imaginário de criança tinha o desejo de ser cantora como Clara Nunes, e depois Elis Regina. Tinha também o desejo de dançar e atuar, era uma menina arteira. ”

O início da prática artística em 1992, já foi marcado por uma inquietação que a impulsionava a buscar um maior aprofundamento sobre a relação entre o teatro, a dança e as manifestações da cultura popular brasileira. Itamira, sentia-se tocada ao presenciar e fazer parte desse universo cênico, e cada apresentação que assistia era como um convite escrito “Venha você também fazer! ”

 Em 1993, nasce o Grupo de Cultura Popular Itacoatiara idealizado por ex-alunos da Academia de Comércio Epitácio Pessoa, do qual Itamira foi uma das fundadoras, sob a coordenação do Prof. Rogério Fonseca, professor da unidade educacional. Em 1994, a artista fez o Curso de formação de teatro da Funesc sob a coordenação de Roberto Cartaxo.

Em 1995, começou o curso de Educação Artística com Licenciatura em Artes Cênicas, e nos anos seguintes fez uma imersão nas Artes Cênicas, através da participação em grupos como: Sagarana Produções Culturais, do diretor e dramaturgo Tarcísio Pereira, com o espetáculo ‘Nua na Igreja’, no qual ganhou prêmios como atriz revelação e coadjuvante em alguns festivais.

 No Grupo de Teatro “Quem Tem Boca é pra Gritar” atuou em espetáculos de rua como ‘A Árvore dos Mamulengos’ (1996), ‘As aventuras de uma viúva alucinada’ (1997) e o circense ‘4 na Lona’ (1998). No Grupo ContémDança (1996) ligado a UFPB, vivenciou uma abordagem criativa do processo de aprendizado e produção de espetáculos de dança.

Em 2005, concluiu a Especialização em Representação Teatral realizada na UFPB, e participa do espetáculo ‘Pedaços de Mim’, com texto e direção de Eleonora Montenegro. Nesse mesmo ano, integrou a fundação do Grupo Graxa de Teatro, participando da produção do espetáculo ‘Olga Benário Prestes’, com direção de Fernando Teixeira.

 Em 2007, passou a integrar o Grupo de Teatro Engenho Imaginário onde atua, nos espetáculos ‘Zé Lins – O Pássaro Poeta’ (2010), ‘Estórias’ (2012), ‘O circo dos feijões mágicos’ (2016) e ´Picadeiro Imaginário’ (2018) como atriz e produtora em espetáculos voltados para o público infanto-juvenil.

 A sua pesquisa nas artes cênicas ganhou mais uma faceta, o audiovisual, quando participou do filme ‘Rebento’ (2018) escrito e dirigido pelo cineasta André Morais e da minissérie ‘O sumiço de Santo Antônio’, uma produção da TV UFPB com previsão de lançamento para 2021. Para uma nova pesquisa se juntou ao Coletivo Atuador (2018) que estuda a atuação para e audiovisual e produz cursos e filmes. Desde 2015, desempenha a função de Coordenadora da Escola de Dança do Theatro Santa Roza.

Fonte: Entrevista com Itamira Barbosa por Israela Ramos

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