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Data de publicação do verbete: 25/10/2021

Escrevivências: formação de professores para uma mediação decolonial de leitura literária

O projeto de extensão Escrevivências: formação de professores para uma mediação decolonial de leitura literária surgiu no ano de 2019.
Data de publicação: outubro 25, 2021

Fundação: 2019

Coordenação: Rinah Souto – Professora de Letras Português da UFPB, Campus I.

Vice-coordenação: Ana Cristina Marinho – Professora do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas e do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPB.

Instagram: https://www.instagram.com/escrevivencias_ufpb/  

O projeto de extensão Escrevivências: formação de professores para uma mediação decolonial de leitura literária surgiu no ano de 2019. A coordenadora diz que a iniciativa surgiu com o objetivo de contribuir com o estudo da história, cultura afro-brasileira e indígena, através de práticas literárias. O projeto compreende a literatura como exercício de alteridade e busca sensibilizar docentes e jovens leitores pelo encontro com vozes poéticas africanas, afro-brasileiras e indígenas. A iniciativa também é desenvolvida no primeiro ano da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor José Baptista Melo, localizada em Mangabeira.

O grupo que forma a extensão possui como coordenadora Rinah Souto, a vice-coordenadora Ana Cristina Marinho, uma bolsista, assim como colaboradores dos cursos de Letras e História da UFPB. A professora ainda ressalta que são “essas vozes plurais que contemplam a perspectiva interdisciplinar das nossas ações”.  O projeto utiliza como ferramentas a plataforma do Instagram, de forma educativa; o Google Docs, como forma de socializar com o grupo através de um diário de bordo e por fim, os ciclos de formação com três módulos através do Google Meet com os colaboradores internos e externos.

A coordenadora relata que também foram responsáveis pela criação de uma antologia sobre textos poéticos africanos de língua portuguesa afro-brasileiras e indígenas. Há ainda a importância do projeto pelo reconhecimento das vozes ancestrais como uma possibilidade de repassar conhecimentos que devido a colonialidade são extintos e contados de outra maneira.

“Por isso acreditamos que a maior contribuição do projeto, nesse contexto, seja esta: Com, para e a partir dessas vozes, invocamos a ancestralidade, como princípio de presença e saberes e diálogos. Assim, fortalecemos os processos de transformação social e da formação profissional acadêmica e cidadã. Participaram das nossas ações docentes, estudantes e bibliotecários de várias instituições do país.” 

Jaqueline Rodrigues

Fontes: 

 https://www.youtube.com/watch?v=IAbQnnFVqYg 

https://www.ufpb.br/comu/contents/noticias/de-carolina-maria-de-jesus-a-ruth-ducaso-mulheres-contam-suas-historias-sob-a-luz-da-literatura-decolonial 

Imagens: Reprodução/Instagram – @escrevivencias_ufpb

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