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Data de publicação do verbete: 24/08/2015

Eloi Firmino de Melo

Escritor e Poeta. Livros publicados: Chuvas de uma Estação Tardia, Caatinga Brava, O Trabuco, As Aventuras de Baraúna e Um Floral de Sombras.
Data de publicação: agosto 24, 2015

Naturalidade: Sapé – PB

Formação acadêmica: Letras (UFPE)

Atividades artístico-culturais: Escritor e Poeta

E-mail: eloifirminomelo@yahoo.com.br

Principais obras: Ele publicou 5 livros pela Editora da Universidade Federal da Paraíba são eles: Chuvas de uma Estação Tardia, Caatinga Brava, O Trabuco, As Aventuras de Baraúna e Um Floral de Sombras e Traduções de ensaios de crítica literária para o Jornal do Commercio-PE.

Eloi foi professor de Língua Portuguesa, Francês e Inglês. Traduziu vários ensaios de Crítica Literária de autores americanos, além de gostar de escrever versos na linguagem do Cordel, especialmente pelejas.O Poeta Eloi Firmino é procedente do meio rural.  Desde cedo teve hábito de ler folhetos de literatura de cordel. Aos 19 anos, com muita dificuldade fez o curso primário, e o Exame de Admissão. Mas venceu todos os obstáculos e prosseguiu nos estudos. Formou-se em 1974 no Curso de Letras pela Universidade Federal de Pernambuco.

Após a aposentadoria como auditor fiscal, resolveu radicar-se em João Pessoa-PB.

Confira um trecho de seu folheto: Lampião dança o xaxado:

 

Baraúna:

Com veia lírica da boa

Eu vou contar minha história

Do tempo em que fui morar

Na cidade de Vitória;

Lá me aconteceu um fato

Que me fez um candidato

Ao bom pedestal da glória.

É que eu fui dar um passeio

Lá pela periferia

Quando avistei um sujeito

Que de uma moita saía

Com um trabuco na mão,

Vestindo calça e gibão

Em pleno sol de meio dia.

Eu achei muito engraçado

Aquela roupa tão quente

De couro de boi curtido

Debaixo de um sol ardente.

Pensei que fosse um vadio

Por ali sentindo frio

Porque estivesse doente.

Eu disse: moço, tá doido,

Onde encontrou frio assim

Pra se vestir desse jeito?

Coitado será de mim;

Se o frio que o senhor tem

Chegar para mim também

Já sei que será meu fim.

Lampião:

Não me venha com lorota,

Seu cara de fruta-pão!

É bom ir me respeitando

Porque eu sou Lampião.

Eu venho pela caatinga

Com a mão valente que vinga

A injustiça no sertão…

Fontes:

http://cordelparaiba.blogspot.com.br/2010/06/cordelista-paraibano-poeta-eloi-firmino.html

https://www.facebook.com/eloi.firminodemelo

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