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Data de publicação do verbete: 14/10/2021
Cinema acessível

Cinema acessível: legendagem para surdos e ensurdecidos (LSE) de curtas-metragens

O projeto de extensão Cinema acessível: legendagem para surdos e ensurdecidos (LSE) de curtas metragens surgiu neste ano de 2021.
Data de publicação: outubro 14, 2021

Fundação: 2021

Coordenação: Camila Nathalia de Oliveira Braga – Formada em Letras (Licenciatura em Inglês) pela Universidade de Minas Gerais e possui Mestrado e Doutorado pela mesma instituição, atualmente é professora da Universidade Federal da Paraíba.

Vice-coordenação: Ana Cristina Bezerril Cardoso – Formada em Direito, Letras (Licenciatura em Francês) pela Universidade Federal da Paraíba e possui Mestrado pela mesma instituição e Doutorado pela Universidade Federal de Santa Catarina, atualmente é professora adjunto III da Universidade Federal da Paraíba.

Instagram: https://www.instagram.com/cinemacessivel/  

O projeto de extensão Cinema acessível: legendagem para surdos e ensurdecidos (LSE) de curtas metragens surgiu neste ano de 2021. A coordenadora diz que a iniciativa surgiu a partir de uma combinação de interesse pessoal, ou seja, através de uma especialização que ela concluiu no ano de 2019 sobre Legendagem para surdos e ensurdecidos (LSE), além do projeto Da Paraíba para o mundo: legendagem de curtas-metragens paraibanos. Ela aponta que se inspirou nas pesquisas sobre tradução audiovisual acessível da Universidade Estadual do Ceará e decidiu que gostaria de implantar um cineclube acessível na UFPB. 

O grupo que forma a extensão possui a coordenadora Camila Nathalia, a vice-coordenadora Ana Cristina Bezerril, um bolsista, dois voluntários e três colaboradores. No qual, um deles é especialista em LSE e dois intérpretes de Libras.

Ao ser questionada sobre a relação com a cultura paraibana, ela informa que entende que a cultura paraibana deve ser valorizada e divulgada, não só em festivais nacionais mas também para o público surdo de todo o Brasil e revela que sempre busca manter os traços culturais na legenda.

A entrevistada relata que parte do processo de legendagem é com base nas interpretações de sons das obras com a ajuda dos idealizadores e buscam também ajuda de surdos para assumirem cargos de consultores sobre a inteligibilidade das legendas e o grau de satisfação do trabalho. Ela diz: “(…) tendo em vista principalmente que estamos lidando com entretenimento e a experiência precisa ser agradável para o público.”. Apesar de ser o primeiro ano do projeto, não foi realizada nenhuma exibição de filmes, porém há quatro projetos de legendagem em andamento.

Com relação a organização, a coordenadora diz que a extensão trabalha em conjunto com o projeto “Da Paraíba para o mundo”, além disso todos os membros da equipe participam de todas as reuniões com os diretores. Esse trabalho associado ocorre pelo projeto ser reconhecido e por isso é mais procurado para demandas de legendagem. Diante disso, ela informa que otimizam o processo de marcação destas legendas e discutem questões linguísticas e quais informações devem ser priorizadas. 

Jaqueline Rodrigues

Entrevista por Jaqueline Rodrigues com a coordenadora Camila Nathalia.

Imagens: Reprodução/Instagram – @cinemaacessivel 

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