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Data de publicação do verbete: 07/05/2016

Catolé do Rocha

Mesorregião do Sertão Paraibano. O nome provém de uma palmeira nativa de nome Coco Catolé, e Rocha, uma homenagem ao seu fundador.
Data de publicação: maio 7, 2016

Localização: Mesorregião do Sertão Paraibano e Microrregião de Catolé do Rocha.

Área territorial de 552,112 km2.

População / IBGE / 2014: 29.794 habitantes.

Gentílico: Catoleense.

Limites geográficos municipais: Ao norte com Almino Afonso (RN) e Patu (RN), leste com Belém do Brejo do Cruz e Brejo do Cruz, sul com Riacho dos Cavalos e Jericó, e a oeste com João Dias (RN) e Brejo dos Santos.

Distância da capital João Pessoa: 479 km.

Acesso a partir de João Pessoa: Rodovias BR 230 e PB 325.

Data da emancipação política: 21 de janeiro de 1935.

Configurações geomorfológicas: A topografia apresenta predominantemente relevo ondulado a suavemente ondulado com declividade média à baixa, com exceção das áreas de relevo ondulado à fortemente ondulado e declividade elevada como ocorre à centro-oeste, nas serras do Coroatá, cabeludo, João Dias, Biringue, São Gonçalo, Cumbe, Céu, Das Almas, Furna da Onça, e ao norte, na serra Pedro Alves.

Altitude: 272 metros

Vegetação: caatinga.

Hidrografia: bacia hidrográfica do Rio Piranhas, região do Médio Piranhas.

Clima: Semiárido.

Economia: Agropecuária e comercio.

História do município:

Os primeiros habitantes da localidade foram os índios Pegas, Coyacus e Cariris. Na época, o território compreendia uma extensão de aproximadamente 5.400 km2. E como aconteceu em quase todas as cidades e povoações nordestinas que surgiram, o seu início se deu às margens de riachos e nascentes ou subsolos que apresentavam condições favoráveis para o abastecimento d’água. As bandeiras do governo Geral, capitães Paulistas, matavam os índios requerendo sesmarias de três léguas de comprimentos por uma de largura. Eram eles, os Garcias D’Ávila, Rocha Pita e os Oliveiras Ledo que povoaram principalmente a região do Rio Agon.

Os primeiros registros de fazendas de gado na região são de 1700, quando Clara Espínola, o Conde Alvor, Manoel da Cruz, Bartolomeu Barbosa requereram as sesmarias de três léguas para cada um entre os providos de Poty e Riacho dos Porcos e do meio, o governo de então concede a Clara Espínola e Bento Araújo, terras no Sertão de Piranhas e Riacho Agon.

Em 1717, Clara Espínola solicitou mais três léguas atingindo a corrente fértil, tendo início da colonização desde 1769. Em 1754, Francisco Dom Vital, descendente de Teodósio de Oliveira Ledo, chegou à região, estabeleceu-se as margens do Riacho Agon. O Tenente Coronel Francisco da Rocha Oliveira e sua esposa Brásida Maria da Silva estabeleceram-se no ano de 1774, com a construção de uma capela erigida em honra de Nossa Senhora do Rosário.

Após a construção da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em fins do século XVIII, o lugar teve um surto de desenvolvimento, com o surgimento de algumas construções que marcaram a época como: o prédio da Coletoria Estadual, um sobrado com a fachada revestida de azulejos trazidos de Portugal, o prédio da Intendência a Antiga Prefeitura, onde hoje funciona o Projeto Arte de Viver, o sobrado de Américo Maia onde funciona dois Cartórios e a Rádio Panorama FM, o sobrado Coronel Valdivino Lobo, já demolido, a Casa de Caridade, depois Colégio Leão XIII, atualmente Centro de Catequese e Pastoral.

A toponímia Catolé do Rocha deve-se a abundância de uma palmeira nativa, de nome Coco Catolé, e Rocha, uma homenagem ao seu fundador que tinha sobrenome Rocha. Alguns historiadores, afirmam também, ser costume de se referir a uma localidade, utilizando o nome de seu dono, acreditam também, por haver outra localidade com o nome de Catolé, costumeiramente se referiam a “Catolé dos Rochas” por pertencer ao Tenente Francisco da Rocha.

A autonomia administrativa de Catolé do Rocha começa a se concretiza em 1835 quando o então governador Manoel Maria Carneiro, presidente da província da Paraíba, através da Lei Provincial nº. 5 de 26 de maio de 1835, cria a Vila Federal de Catolé do Rocha. Em 1935, 100 anos depois, pelo Decreto de 21 de janeiro de 1935, é elevada à categoria de cidade.

Eventos turísticos: Carnaval, Festas Juninas, Emancipação Política, Vaquejadas, Desfile de 7 de setembro, Festival de Repentistas e Festa da Padroeira.

Atrações Turísticas Naturais: Serra do Coroatá, Serra do Cabeludo, Serra de João Dias, Serra do Biringue, Serra de São Gonçalo, Serra do Cumbe, Serra do Céu, Serra das Almas, Serra da Furna da Onça, Serra Pedro Alves, Monte Tabor e Riacho Agon.

Patrimônio arquitetônico / cultural material: Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios, Coletoria Estadual, um sobrado com a fachada revestida de azulejos trazidos de Portugal, o prédio da Intendência a Antiga Prefeitura, onde hoje funciona o Projeto Arte de Viver, o sobrado de Américo Maia onde funciona dois Cartórios e a Rádio Panorama FM, o sobrado Coronel Valdivino Lobo, já demolido, a Casa de Caridade, depois Colégio Leão XIII, atualmente Centro de Catequese e Pastoral.

Equipamentos culturais / turísticos: Projeto Xique-Xique, Praças e Áreas de Lazer.

Fontes:

http://www.cprm.gov.br/rehi/atlas/paraiba/relatorios/CATO057.pdf

https://pt.wikipedia.org/wiki/Catol%C3%A9_do_Rocha

http://www.catoledorocha.pb.gov.br/acidade/catole

http://www.catoledorocha.pb.gov.br/acidade/historia

http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?codmun=250430

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