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Data de publicação do verbete: 18/07/2020

Buda Lira

Ronald Lira de Souza, de nome artístico Buda Lira, é ator e gestor de cultura paraibano.
Data de publicação: julho 18, 2020

Naturalidade: Uiraúna-PB

Nascimento: 12 de outubro 1955

Atividades artístico-culturais: Ator e gestor cultural 

Ronald Lira de Souza, de nome artístico Buda Lira, é ator e gestor de cultura paraibano, formado em Licenciatura em Educação Artística (UFPB), com especialização em Arte Educação. Ao longo dos anos participou de diversos cursos de teatro e dança, coordenados por Luiz Carlos Vasconcelos, Fauzi Arap, entre outros. 

Começou a ter experiências com o teatro ainda na infância. Em 1971, aos 16 anos, Buda estreou no teatro participando da montagem do espetáculo Paixão de Cristo na cidade de Cajazeiras. Depois participou de mais dois espetáculos. Aqui em João Pessoa deu continuidade e realizou diversos trabalhos com o teatro, além de atuar como produtor e gestor cultural. 

Nos palcos do teatro, fez parte do elenco de “Cartaz de Cinema” (1979 – Direção Antônio Cadengue), Br 230 (1977 – direção Fernando Teixeira), Donzela Joana (1978 – direção Fernando Teixeira), Lampiaço, o Rei do Cangaço (1979 – direção José Bezerra Filho), Papa-Rabo (1982/83 – direção Fernando Teixeira), Fêmeas (1989 – direção Moncho Rodriguez), O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá (1992 – direção Eleonora Montenegro), Gaivota, alguns rascunhos(2006 – direção Haroldo Rego), Retábulo (2010 – Direção Luiz Carlos Vasconcelos), A Pá – (2013 – direção Haroldo Rêgo), dentre outros. Participou das séries “Onde Nascem os Fortes”, “ Aruanas” e “Caminho de Volta” e de uma cena da novela “Amor de mãe”.  

Só a partir dos anos 2000 entrou no mundo do cinema. Participou dos filmes Grande Kilapy (2014 – Direção Zezé Gamboa – produção angolana/portuguesa e brasileira), Entre Irmãs (2017 – direção de Breno da Silveira – filme e micro série), Vestido Branco, Véu e Grinaldo (direção Marcelo Gomes – inédito), Sol Alegria (2018 – direção Tavinho Teixeira), O Pastor e o Guerrilheiro (inédito – direção José Eduardo Belmonte), Aquarius (2016 – direção Kleber Mendonça) – que representou o Brasil no Festival de Cinema de Cannes e Bacurau (2018 – Direção Kleber Mendonça e Juliano Dornelles), entre outros.

Como ator ganhou os prêmios de Melhor ator no 40 Cine Guarnicê (Festival de Cinema de São Luiz com o longa “Lamparina da Aurora – direção de Frederico Machado- 2017). Ganhou alguns festivais (13 Fest Aruanda ; 5o Festival de Cinema de Caruaru; Curta Caicó) de curta metragem com o Rasga Mortalha (direção de Patrícia de Aquino).

Como gestor cultural, presidiu a Federação Paraibana de Teatro e a Associação do Folia de Rua de João Pessoa. Foi vice-presidente da Fundação Espaço Cultural José Lins do Rego (FUNESC). É fundador e coordenador do Bloco Cafuçu. Coordenou, também, o Núcleo de Teatro Universitário, vinculado ao Teatro Lima Penante e participou da fundação da antiga Escola Piollin – atual Centro de Cultura Piollin – onde atuou por mais de 10 anos como coordenador de planejamento. 

Fonte: Buda Lira em entrevista para Larissa Maia

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