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Como localizar o agente ou expressão inventariada

O foco de nossas pesquisas inventariantes é o artista, o criador, o responsável pela obra autoral. Registramos, então, neste Portal, o agente cultural nascido ou residente na Paraíba, que cria ou representa determinadas expressões artísticas, e suas obras; em textos e imagens.

Mas também inventariamos expressões da cultura material e imaterial que não possibilitam a identificação do autor, caso do conjunto histórico-arquitetônico, como igrejas, monumentos, casarios e demais construções antigas; equipamentos culturais, a exemplo de teatros, centros e espaços de arte e cultura, museus, associações, entre outros; festividades e eventos culturais; costumes, tradições, memórias, culturas populares e identitárias, além de outros bens.

Assim, tanto a localização do agente cultural como da manifestação sem identificação autoral é possível em função do segmento a que pertencem, conforme a lista da coluna à direita disposta nas centenas de páginas de nosso Inventário.

Mediante a grande quantidade de atividades artísticas e manifestações culturais da Paraíba, enfrentamos a desafiadora tarefa de realizar uma divisão taxionômica de todos os segmentos identificados que se mostrasse mais racional e coerente possível, de modo a evitar uma listagem muita extensa, com dezenas de tópicos. Decidimos por uma taxionomia que reúne 16 áreas, algumas delas com diferentes subáreas. O primeiro segmento, “Artes Cênicas”, por exemplo, reúne quatro diferentes tipos de expressões artísticas: circo, comédia, dança e teatro, enquanto que o segundo, “Artes Visuais”, aglutina 14 tipos de manifestações, como “Artes Plásticas”, “Atores”, “Cineastas”, “Fotografia” e “Quadrinhos”, além de outros. Contamos com outros oito segmentos que também possuem subtemas.

De qualquer modo, aconselhamos que o pesquisador de nosso site, em seus primeiros acessos, visite todos os segmentos, de forma a conhecer as subáreas de cada um deles.

Para uma procura mais rápida e objetiva de algum registro inventariado, digite o nome do agente ou da expressão cultural no botão “Pesquisar”, disposto acima e à direita também nas centenas de páginas do Inventário.

Metodologias do Inventário Cultural do Paraíba Criativa

Nosso inventário possui metodologia própria, com identificação, mapeamento, diagnóstico, catalogação, classificação e interpretação do patrimônio cultural material e imaterial da Paraíba, tendo como pautas das pesquisas os agentes culturais do Estado e suas criações, objetos dos textos publicados neste site, acompanhados de suas respectivas galerias fotográficas.

A quantidade de bens culturais da Paraíba é gigantesca, de impossível mensuração, sendo que a cada dia identificamos novas expressões, fato que nos exige um exaustivo e contínuo trabalho diário, com avanços paulatinos, em esforços de “formiguinhas”. Porém, temos a satisfação de avançar cotidianamente, objetivando ser um dos maiores e mais completos sites sobre o mundo cultural de uma unidade federativa do Brasil.

Não realizamos pesquisas inventariantes frias e assépticas, evitando, assim, obter dados apenas quantitativos e descritivos, ineficazes para captar o espírito, emoções, perfis criativos e detalhes mais significativos do agente cultural pesquisado e suas criações.

No que tange às ações executivas de nosso inventário, inicialmente realizamos pesquisas de gabinete com coleta de dados em fontes secundárias: sites, blogs e redes sociais na internet, jornalísticos ou não, livros, jornais e revistas impressos; como também em fontes primárias: entrevistas com contatos por e-mail e telefone com produtores culturais e artistas responsáveis pela criação e reprodução das expressões imateriais, e com agentes conhecedores de bens materiais.

Também realizamos, de forma dinâmica e contínua, amplas e dinâmicas pesquisas de campo, com detalhadas observações in loco, importantíssimas e indispensáveis, mediante seus objetivos de registrar com textos, fotos e vídeos bens materiais e expressões imateriais de toda a Paraíba, inclusive aqueles já previamente identificados e inventariados nas pesquisas de gabinete. No caso, diferentes equipe s de nosso Paraíba Criativa se deslocam regular e intensivamente por diferentes regiões do Estado para realizar o intenso trabalho inventariante do Programa, prática, com custos cobertos pelo financiamento do Proext / MEC / SESu, que possibilita uma interpretação mais ampla e detalhada da realidade vivida pelos agentes culturais, de modo a evitar uma inventariação apenas formal e limitada, mas sim compreender a alma do lugar, os perfis e emotividades de seus agentes culturais.

No link “Colaboração” solicitamos que aos agentes culturais paraibanos, ou qualquer outra pessoa interessada na cultura da terra, preencha, e nos envie o formulário que registra suas informações inerentes ao seu trabalho, ou de alguma manifestação cultural relevante de seu conhecimento. Pretendemos, assim, contar com uma rede cooperativa de informação, indispensável diante do volume de pesquisas a ser realizado.

2.000 registros

Mediante a reformulação deste nosso Portal, publicado recentemente, a quantidade de agentes e bens culturais inventariados ainda se encontra um pouco limitada, apesar de já contarmos com cerca de dois mil produtos prontos para a publicação, os quais vem sendo inseridos diária e paulatinamente. Por outro lado, considerando-se que finalizamos novos inventários a cada dia, projetamos fazer com que tenhamos até o final do próximo mês de agosto quase três mil expressões publicadas.

Assentamento Dona Antônia

29 de agosto de 2016

Município: Conde – PB.

Limita-se ao Norte: Gurugi, ao Sul: A fazenda Caboclo, ao Leste: O Loteamento Novo Mundo, e ao Oeste: o Polo de Edson Lundgren.

O Assentamento Dona Antônia é cortado pelo Rio Baraúna ou Caboclo. O relevo é declinado. As reservas existentes nas margens do rio, em toda a sua margem são cobertas por árvores como a imbaúba, bulandi, imbiriba, campineiro, mangabeiras, pau-ferro, gitaí, entre outras.

Antes da ocupação o assentamento era uma fazenda chamada Baraúna, nesta fazenda encontrava-se um número de 11 famílias. Na maior parte da fazenda só existia um pequeno plantio de coqueiral e acerola coberto pela vegetação presente na terra improdutiva, pois o proprietário só desfrutava e não dava assistência. Em novembro do ano 1995, a fazenda Baraúna foi ocupada por 250 famílias, sem-terra e sem teto que buscavam melhorias de vida.

No dia 01 de dezembro de 1995, houve o conflito com destruição de lavouras, a prisão de quatro pessoas e a queima das palhoças. Os policiais ordenaram que todas as famílias desocupassem a propriedade imediatamente. Os ocupantes se deslocaram para o assentamento Gurugi onde passaram alguns meses, depois desse período voltaram a ocupar a mesma propriedade.
Com o decorrer da luta algumas famílias foram desistindo, quando a propriedade foi desapropriada só existia 110 famílias, às quais permaneceram no lugar.

O assentamento recebeu o nome Dona Antônia em homenagem a uma senhora que acompanhou a luta e faleceu no acampamento, no dia 06 de maio de 1996, com 117 anos de idade.

Com o passar dos anos o lugar foi adquirindo novas formas, as famílias plantavam, faziam da agricultura fonte de renda e dessa formam iam tocando o assentamento. Os habitantes cultivam diversos produtos, entre eles:  batata doce, mandioca, manga, inhame, coco, feijão, milho, entre outros. A comercialização desses alimentos é feita geralmente em feiras de comércio livres.

Quanto a estrutura do assentamento, existe uma escola que atende cerca de 130 alunos do pré-escolar ao 5° ano, casas dos moradores, uma agrovila, transportes, sede comunitária, uma igreja católica para os fiéis, água encanada de um poço artesiano, eletricidade, telefone público, e um campo de futebol.

São desenvolvidas algumas atividades culturais como a tradicional Ciranda do Assentamento Dona Antônia, que acontece todo segundo sábado do mês, e é formada por jovens e adultos da localidade. O evento é bastante prestigiado. É um momento de arte e cultura, entretenimento, de integração e reinserção social entre os assentados. A tradicional quadrilha junina também faz parte das tradições culturais da localidade.

Existe também o Coral Infantil Meninos de Dona Antônia, um projeto do programa “Arte Educação”, uma das ações socioeducativas que o projeto de jornada atende, com intuito de revelar valores e levantar a autoestima dos alunos quando assim descobrissem o seu talento.

O assentamento conta com a presença de dois times de futebol, um infantil e outro adolescente, acontecem jogos todos os domingos. O nome do time é Futebol Clube.

A crença religiosa faz-se presente no local, uma ilustre personalidade é a senhora Maria Fonte, pessoa simples e humilde que tem o dom de rezar aos que a procuram e precisam. Ela diz que a reza foi um mandamento que Deus lhe deu pois ela se sente muito feliz.

O lugar que antes era apenas uma terra improdutiva ganha nova vida, novos moradores, e novas formas. Juntos os habitantes desenvolvem atividades que destacam a cultura, tradições, e luta de um povo. O Assentamento Dona Antônia é um local de convivência, novas experiências e novas oportunidades de vida.

Fontes:

http://multivisualnetbsj.xpg.uol.com.br/incra/Assentamentos%20do%20Conde/DAntonia/Elisangela/ind

ex.htm

http://www.uff.br/vsinga/trabalhos/Trabalhos%20Completos/Noemi%20Paes%20Freire.pdf

http://angolaberimbauviola.blogspot.com.br/2011_11_01_archive.html

http://angolaberimbauviola.blogspot.com.br/2013/03/berimbau-viola-participa-do-sabado-de.html

Assentamento Dona Antônia_caboclo
Assentamento Dona Antônia_Ciranda
Assentamento Dona Antônia_Ciranda_
Assentamento Dona Antônia_Coco de Roda
Assentamento Dona Antonia_coqueiral
Assentamento Dona Antônia_escola
Assentamento Dona Antônia_frente da escola
Assentamento Dona Antônia_o trator quando destuiu as lavouras_
Assentamento Dona Antônia_plantação de Melancia
Assentamento Dona Antônia_quadrilha
Ciranda no Assentamento Dona Antonia
Assentamento Dona Antônia_ assentados reunidos
Assentamento Dona Antônia_ em Ciranda e Capoeira
Assentamento Dona Antônia_ Igreja Católica em construção
Assentamento Dona Antônia_ jogadores futebol
Assentamento Dona Antônia_ no início quando a terra era improdutiva_1
Assentamento Dona Antônia_ O Rio Baraúna
Assentamento Dona Antônia_ pessoas presas por tentar se defender
Assentamento Dona Antônia_ policiais_ordem para desocupar a terra
Assentamento Dona Antônia_ quando a terra era improdutiva_2
Assentamento Dona Antônia_ quando tudo começou_palhoças
Assentamento Dona Antonia_05
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