O maior conteúdo digital de cultura regional do país
Registro das artes e culturas da Paraíba
O maior conteúdo digital de cultura regional do país
Registro das artes e culturas da Paraíba
Data de publicação do verbete: 02/09/2016

Armando Fernandes Costa

Cordelista e declamador. É conhecido como “Máquina de decorar verso”. Aborda em seus poemas situações do cotidiano, relacionamentos amorosos, entre outros temas.
Data de publicação: setembro 2, 2016

Naturalidade: Santa Rita – PB

Atividades artístico-culturais: Poeta, cordelista e declamador

Contatos: (83) 98894-4771 / 99840-6548 / 3229-0344

E-mail: armando_fernandes32@hotmail.com

Premiação: 5° colocado do Concurso Novos Escritores da FUNJOPE

Títulos: Amar, Frase de Conforto, A mais Pura Verdade, O homem que quis ir ao inferno, Os homens paqueradores, Mentiras da internet, Um dia de travessuras, O meu velho carro, Peleja de Manoel do Riachão e o anjo mensageiro, Amor, Perda, Crepúsculo, Criador, Lágrimas, Uma viagem a Pombal 1° parte, Mulher, Infância, e Solidão, entre outros.

Armando Fernandes Costa reside na cidade de João Pessoa (PB). O cordelista além de exercer a sua arte é também agente de saúde em Várzea Nova, pertencente ao município de Santa Rita. Ele aproveita as horas vagas para se deleitar no mundo da poesia.

O artista em seus poemas assina como Armando Costa, ou Nando Fernandes. A declamação é uma das paixões do poeta. É adepto aos versos simples e improvisados, e  expõe suas obras em eventos culturais. Em 2008, apresentou seus cordéis no concurso “Novos Escritos da FUNJOPE “(Fundação Municipal de Cultura), no Circuito Cultural das Praças.

O poeta aborda em suas poesias situações do cotidiano, relacionamentos amorosos, entre outros temas. O artista se inspira nos seus sentimentos para escrever suas rimas. No meio artístico da capital paraibana, Armando Costa é conhecido como “Máquina de decorar verso”.

Sonetos de Armando Costa:

 

Queixa

 

O murmúrio do adeus nos meus ouvidos,

meu coração parou sem está doente.

Ao te ouvir, lamentei já consciente,

que sepultava um amor, já falecido.

 

Exaltada, eufórica, me desferia.

palavras frias, sem dó covardemente.

Antes tua voz, minha melodia.

tornou-se áspera, abusiva friamente.

 

O fim do teu amor me torturava,

um falso sorriso eu desenhava

por dentro m’alma falecida.

 

Meus danos pelo o tempo foram curados

já chorei por ti, estou conformado.

Hoje choras por me arrependida.

 

Amar

 

Amar é pecar, contra a razão

lutar prá vencer, terminar vencido

gritar no silencio, e não ser ouvido

Amar é está certo, e pedir perdão.

 

Saber no sorriso, ocultar gemidos

e sentir sozinho, numa multidão

ter devaneio, viver em ilusão

ir determinado ao desconhecido.

 

Sonhar acordado, fazer sem pensar

amar é querer, sem ser querido

é receber o rude, dar gentileza.

 

Saber usa o carisma e se doar

é vencer a dúvida do peito doído

é lutar por algo sem ter certeza.

 

Fontes:

http://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=79405

http://www.projetocordel.com.br/eventos/tenda_do_cordel_2008.htm

https://www.facebook.com/nando.fernando.906638?fref=ts

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *