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Data de publicação do verbete: 05/07/2021

Albertina Correia Lima

Albertina Correia Lima foi uma educadora, advogada e escritora.
Data de publicação: julho 5, 2021

Naturalidade: João Pessoa-PB

Nascimento: 1889  

Atividades exercício-profissionais: Educador e advogada

Atividades artísticos-culturais:  Escritora

Albertina Correia de Lima nasceu em 1889, em João Pessoa, capital da Parahyba do Norte, filha de Lindolfo José Correia Lima, professor, Advogado e Deputado Estadual e D. Maria Correia Lima. Foram seus avós paternos Dr. Lindolfo José Correia das Neves, professor, advogado, Deputado provincial e geral e D. Joana Desidéria Gomes; pelo lado materno Dr. João da Mata Correia Lima que também atuou no magistrado, deputado provincial e presidente da Paraíba e D. Gertrudes Paiva Lima. Seus irmãos: João da Mata Correia Lima, Álvaro Correia Lima, Otávio Correia Lima, Beatriz Correia Lima, Corina Correia Lima e Carmem Correia Lima. Formou-se na “Escola Normal” e em seguida passou a lecionar na mesma instituição e no “Liceu Paraibano”. Passou a escrever para jornais de circulações regional, como “A União”, e nacional, como o “Correio da Manhã” e “O Jornal”. 

Aos 42 anos, em 1931, formou-se em Direito pela faculdade de Direito do Recife, uma vez que a Paraíba não possuía curso superior foi uma educadora, advogada e escritora brasileira. Com seu conhecimento sobre a Constituição Brasileira adquirido na faculdade, passou a lutar pelo voto feminino e pela entrada de mulheres na Câmara Legislativa da Paraíba. A imprensa foi o principal meio encontrado para difundir as reivindicações feministas em seu tempo. 

Quando a “Associação Paraibana pelo Progresso Feminino (APPF)” foi fundada em 1933, Albertina participou da primeira direção como oradora. Além disso, escreveu para a “Revista do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano (IHGP)”, foi membro da “Associação Paraibana da Imprensa” e ajudou a fundar o “Orfanato Dom Ulrico”, em João Pessoa.

O legado de uma escritora

O legado deixado pela educadora e escritora Albertina Correia de Lima pode ser verificada nas revistas do “Instituto Histórico e Geográfico Paraibano”, no qual ingressou em abril de 1938, como indica esta fonte documental: Outro fato merece destaque é a participação da mulher no “Instituto Histórico e Geográfico Paraibano (IHGP)”, todas elas ex-alunas da Escola Normal, foram elas: Eudésia Vieira, Lylia Guedes, Albertina Correia Lima, Analice Caldas, Olivina Olivia Carneiro da Cunha, Alice de Azevedo (DUARTE, 2005, p. 22). Albertina Correia de Lima publicou também outros escritos como: “Georgina, a estrutura da Terra”, em 1922; “A Mulher e seus Direitos em Face da nossa Legislação”, em 1933; “João da Mata (biografia)”, A biografia de João da Mata foi escrita por esta educadora como forma de homenageá-lo, devido a sua atuação na politica paraibana como deputado estadual, como professor do Liceu Paraibano e por sua dedicação a profissão de advogado, mas não só por estes atributos, mas por ter sido um irmão dedicado à família. Possui muita delicadeza de sentimentos. Seu primeiro soneto foi inspirado na saudade de uma irmãzinha, a caçula da família, e que faleceu em tenra idade. (LIMA, 1951, p. 14). Percebe-se que o sentimento dedicado à família era compartilhado por toda a família.

     Obras

  • Georgina, estrutura da Terra (1922)
  • A mulher e seus direitos em face da nossa legislação (1933)
  • Através da vida
  • João da Mata

Gabriela Santos

Fontes 

 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Albertina_Correia_Lima 

http://www.itaporanga.net/genero/3/09/03.pdf

 https://books.google.com.br/books?id=riM0AQAAIAAJ&q=albertina+correia+lima&dq=albertina+correia+lima&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwj0k-CIw8nxAhVxHrkGHbXyB1k4ChDoATAAegQIChAD

 

Uma resposta

  1. Tive a honra de conhecer a Dra Albertina Corrêia Lima, quando esteve em Atibaia-SP, para visitar seu irmão Dr Álvaro Corrêia Lima, meu grande amigo, brilhante advogado, e importante líder político. Foi vereador por longos anos, e Presidente da Câmara, cargo que acupava quando do seu falecimento em 1969. O Dr. Álvaro chegou em Atibaia ainda jovem. Aqui conheceu aquela que viria ser sua esposa, Maria Pires Camargo, filha de família muito influente. O casal teve quatro filhos, José Maria, Celso, João da Mata e um filha, falecida, que não cheguei a conhecer.

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