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Data de publicação do verbete: 20/09/2016

Olho D’água

Microrregião de Piancó. Originou-se de um olho d’água situado à margem esquerda do rio Jenipapo, aterrado pelos indígenas, quando foram expulsos os invasores.
Data de publicação: setembro 20, 2016

Localização: Mesorregião da Depressão Sertaneja, e Microrregião de Piancó.

Distância da capital:  360 km

Acesso a partir de João Pessoa:  BR 230 / BR 361

Área territorial: 596,123 km²

População: 6. 931 hab. IBGE/2010

Gentílico: Olho d´águense

Altitudes: 267 m

Limites geográficos municipais: Limita-se ao Sul: Juru, Água Branca e Imaculada; Oeste: Piancó; Sudoeste: Santana dos Garrotes; Norte: Emas; Nordeste: Catingueira; e Leste: Mãe d’Água.

Data da emancipação política: 22 de dezembro de 1961

Configurações geomorfológicas: O relevo acha-se incluso na denominada “Planície Sertaneja”, a qual constitui um extenso pediplano arrasado, onde localmente se destacam elevações residuais alongadas e alinhadas com o “trend” da estrutura geológica regional. Os solos são resultantes da desagregação e decomposição das rochas cristalinas do embasamento.

Vegetação: É de pequeno porte, típica de caatinga xerofítica, onde se destaca a presença de cactáceas, arbustos e arvores de pequeno a médio porte.

Clima: Semiárido.

Hidrografias: O município de Olho d’ Água encontra-se inserido nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Piranhas, sub-bacia do Rio Piancó. Seus principais tributários são os Riachos: do Saco Grande, do Catolé, Xique-xique, do Grotão, Remédio, Cajazeira, do Machado, Espírito, Agulhada, Navio, Várzea Comprida, Catingueira, da Bezerra, da Boa Vista, Arromba, do Rodeio, d’ Água, Inglês, do Socorro, da Serrota, do Cedro, Bom Jesus, do Boi, do Mocambo, da Lagoa e do Vieira. Os principais corpos de acumulação são: o açude Jenipapeiro (100.000.000 m³) e as Lagoas: Roça Nova, Campos Novos e da Caraíba.

Todos os cursos d’água têm regime de escoamento Intermitente e o padrão de drenagem é o dendrítico.

Economia: A agricultura, seguida pelo comércio constituem as principais atividades econômicas da localidade.

História do município:

O topônimo do Olho d’água originou-se de um olho d’água situado à margem esquerda do Rio Jenipapo, aterrado pelos indígenas, quando foram expulsos os invasores. As terras que formam o município de Olho d’água pertenciam ao casal Pedro Leite Ferreira e Isabel Gomes de Almeida que compraram aos herdeiros de João de Andrade de Medina. Com a morte dos pioneiros as datas de Malhada do Boi e Tapera foram divididas com os herdeiros, dentre eles, os Sr. Antônio Luís do Sacramento, genro do casal primitivo. A produção agrícola teve seu desenvolvimento com o Sr. Manoel Rodrigues de Carvalho e Silva que instalou o primeiro engenho da região.

No ano de 1815, Antônio Luís do Sacramento fez doação de um terreno ao patrimônio de São João Batista. Os moradores da região organizaram uma campanha para aquisição da imagem de São João Batista tendo o Sr. João Leite Ferreira como chefe do movimento. Com o desenvolvimento do povoado, teve início a feira, em 1901, em consequência da afluência de pessoas às frequentes corridas de cavalos.

No ano de 1910, sob a orientação do Sr. João Batista, foi construída a atual igreja da cidade. Em 1928, foi instalada a Agência dos Correios e Telégrafos, sendo-lhe a primeira agente a Sra. Isabel Loureiro. Em 1930, o povoado invadido por tropas do Cel. José Pereira de Lima que incendiaram várias casas e fazendas.

Olho D`Água foi elevado à categoria de município pela lei estadual Nº2670, de 22/12/1961, desmembrando-se de Piancó e instalando-se em 23/10/1962. Em 14/06/1994 foi criado e anexado o distrito de Socorro ao município. Posteriormente, em 31/12/1943 o topónimo Olho D`Água foi alterado para Ibura pelo decreto-lei estadual nº 520 e só voltou a se chamar Olho D`Água pela lei estadual nº 168, de 05/11/1948.

Turismo: A região oferece um enorme potencial turístico, porém é pouco desenvolvido.

Atrativos turísticos e culturais:

O Vale do Piancó é rico em manifestações culturais/arte, em gastronomia; além de outras atividades. Na Zona Urbana: eventos religiosos, festas tradicionais. Casarões antigos, que fazem parte das edificações históricas do município, bares e restaurantes (ponto de encontro dos moradores). Na Zona Rural belas paisagens: fazendas, açudes, serras, trilhas, entre outros.

Eventos turísticos:  Festa de São João Batista, Festas Juninas, Emancipação Política e Desfile Cívico.

Atração Turística Natural:  Rio Genipapo.

Equipamentos culturais / turísticos: Praça do Forró.

Patrimônio arquitetônico / cultural material: Igreja Matriz de Olho D’água.

Manifestações do município: Sua festa mais tradicional é a Festa de São João Batista, padroeiro da cidade, que envolve toda a comunidade. Cada noite do novenário é organizada por uma família da cidade, acontecem shows de bandas de forró contemporâneo realizados em praça pública. A cidade é responsável pelo Maior São João do Vale do Piancó.

Artesanato: Colares, flores, bordados e redes, crochê, tricô, entre outros.

 

Fontes:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Olho_d’%C3%81gua

http://www.cidade-brasil.com.br/municipio-olho-d-agua.html

http://www.cprm.gov.br/rehi/atlas/paraiba/relatorios/OLHO126.pdf

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=251040&search=||infogr%E1ficos:-hist%F3rico

http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/paraiba/olhodagua.pdf

http://www.cidadesdomeubrasil.com.br/PB/olho_d0agua

http://www.olhodagua.pb.gov.br/portal-da-transparencia

 

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