18 de novembro de 2020 por Simone Eliz
Arte de divulgação do Filme Sertão Encarnado
A banda Cabruêra irá compor a trilha sonora de longa de animação, o filme é baseado na obra dos paraibanos Kleyner Arley e Rodrigo Motta. Já foram lançados dois singles esse ano, “A vida” e “Deixa a gira girar”, além deste, a banda paraibana também irá lançar, ainda este mês, mais um singles intitulado “no mar”. O grupo promete o lançamento do disco ‘Sol a Pino’, com 10 faixas, em formato de vinil, em janeiro de 2021.
O filme foi contemplado no edital de audiovisual do Fundo Cultural de Pernambuco, com 675 mil reais. O longa metragem narra a ação de cangaceiros que terão as habilidades colocadas à prova em uma cidade amaldiçoado à morte. O grupo ainda pretende lançar campanhas de financiamento e contar com o apoio da iniciativa privada, para sua produção.
Segundo o vocalista da banda, Arthur Pessoa, a ligação entre a Cabruêra e o audiovisual existe desde a criação da banda, que tem 22 anos. “Logo no início, fizemos a trilha sonora do curta ‘A canga’, de Marcus Vilar, que recebeu o kikito de Melhor Trilha Sonora no Festival de Gramado”, conta ele.
Outro ponto marcante da relação da banda com o audiovisual foi a produção da trilha sonora do documento “Utopia e barbárie”, dirigida por Silvio Tendler. O filme fala da geração que viveu as revoluções de esquerda e da contracultura, as guerras de independência na África e na Ásia, a guerra do Vietnã, as ditaduras latino-americanas, a queda do muro de Berlim e a disseminação da globalização e do neoliberalismo.
A banda Cabruêra já lançou cinco álbuns, realizou mais de 90 apresentações no exterior, em 23 países, com shows na Europa, África, Estados Unidos e América latina. Para Arthur, o filme “sertão encantado” tem uma relação forte com a própria história do Cabruêra. “O próprio conceito de cangaço faz essa relação”, pontua. A previsão é que o lançamento aconteça em até quatro anos.
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Sinopse
A história se passa entre os anos 1923 e 1926. O enredo é inspirado na história de abusos e torturas sofridos por uma menina dada pelos pais para um casal, como saída para salvar a filha da fome e da seca que castigava a região nordestina.
Na ficção, após o assassinato da menina cometido pelos tutores, que não foram punidos, a cidade sofre uma maldição divina. Os moradores do local passam a sobreviver sob uma espécie de apocalipse zumbi, em que percebem a pele e a sanidade.
Paralelamente ao fato que é o gatilho para o começo da história, surgem os cincos protagonistas da narrativa, cangaceiros fictícios do bando de Lampião.
O quinteto é contratado pelo Padre Cícero para cometer um assassinato na Paraíba, mas não sabe o cenário de caos que se passa na cidade. Quando chegam ao Sertão paraibano, são obrigados a se valer das habilidades do cangaço para sobreviver à maldição.
Israela Ramos
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