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Data de publicação do verbete: 30/04/2018

Séver Potyguara

Nascido Severino Pereira da Silva, índio potiguara da Aldeia Tracoeiras, em Baía da Traição, 84 Km ao Norte de João Pessoa optou pela carreira de artista plástico, adotando como nome artístico, a nomenclatura abreviada de seu nome: Séver, com o intuito de trazer mais agilidade e compreensão ao se pronunciar. Ele se autodefine como “paisagista e pintor de figuras indígenas”.
Data de publicação: abril 30, 2018

Nome completo: Severino Pereira da Silva

Naturalidade: Baía da Traição, João Pessoa – PB

Atividades artístico-culturais: artista plástico

Contato: (83) 98834-5099

Nascido Severino Pereira da Silva, índio potiguara da Aldeia Tracoeiras, em

Baía da Traição, 84 Km ao Norte de João Pessoa optou pela carreira de artista plástico,

adotando como nome artístico, a nomenclatura abreviada de seu nome: Séver, com o

intuito de trazer mais agilidade e compreensão ao se pronunciar. Ele se autodefine como

“paisagista e pintor de figuras indígenas”.

Com sangue de artista primitivo nas veias, Séver saiu de casa ainda adolescente.

Rumo ao Rio de Janeiro, dividiu o tempo entre trabalhos variados, embora o que mais

lhe atraísse fosse o de pintar quadros e vendê-los, inicialmente nas feiras, depois a

amigos e, posteriormente, organizando pequenas exposições. Fez várias.

Os preços populares de suas artes eram o principal atrativo. Os temas variavam de paisagens à

figuras indígenas em grupos ou individuais, aguçavam a curiosidade dos compradores.

Por se um exímio pintor e por levar a sério o que faz, carrega consigo o material

que lhe permite pintar em qualquer praça, de qualquer lugar e qualquer país. Seu ateliê

original ainda está montado na aldeia Tracoeiras, a oito quilômetros do centro de Baía

da Traição, no Litoral Norte do Estado. É uma instalação simples, onde o artista

também guarda teclado, maracá, flauta rústica e pandeiro, instrumentos que, de uma

hora para outra, o transformam em músico e crooner de uma banda que anima os bailes

das redondezas.

Hiperrealista em algumas artes, ele demonstra essas qualidades no óleo sobre

telas “Canhões do Forte”, retratando, em primeiro plano, as canhonetas quinhentistas do

Forte do Tambá e, ao fundo, a enseada de Baía da Traição. “São obras que parecem

fotografias”, opina Wagner Zedinson, um norueguês entusiasmado com as pinturas de

Séver, que visitou Baía da Traição no início deste ano. Em a Madonna Potyguara, o

artista procura uma semelhança entre a índia que segura no colo um curumim, com os

inúmeros quadros que mostram a Virgem Maria com o Menino Jesus no mesmo ângulo.

Foram trabalhos assim que o credenciaram a receber o primeiro prêmio do Concurso

Internacional de Filatelia e Arte, no Rio de Janeiro, realizado recentemente.

Fontes:

http://auniao.pb.gov.br/noticias/caderno_cultura/indigena-paraibano-e-destaque-nas-artes-plasticas-e-na-musica

https://www.instagram.com/kcpreceptivo/

https://www.kcpreceptivo.com.br/

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