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Data de publicação do verbete: 28/12/2022

Ernani Satyro

Ernani Aires Satyro foi fazendeiro, poeta, cronista, romancista. Além de uma trajetória política brilhante, exercendo mandatos de deputado  estadual e federal pela Paraíba.
Data de publicação: dezembro 28, 2022

Naturalidade: Patos – PB

Nascimento: 11 de Setembro de 1911 // Falecimento: 08 de Maio de 1986

Atividade artístico-cultural: poeta, cronista, romancista

Atividade exercício-profissional: político, foi deputado estadual federal, prefeito e governador

Ernani Aires Satyro e Sousa, nasceu em 11 de Setembro de 1911 em Patos. Foi  fazendeiro, poeta, cronista, romancista, tendo como grande paixão a literatura, que o levou a escrever poemas, romances e ensaios. Além de uma trajetória política brilhante, exercendo mandatos de deputado  estadual e federal pela Paraíba. Foi ainda prefeito de João Pessoa e governador da Paraíba por dezoito dias.

Participou da  Associação Nacional de Escritores, da Academia Paraibana de Letras, da Academia Campinense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba e da Academia Brasiliense de Letras, como  cofundador. Participou das antologias Horas vagas, vol. 1, 1981, org. de Manoel Vilela de Magalhães e João Emílio Falcão; Antologia dos poetas brasileiros bissextos contemporâneos, org. de Manuel Bandeira;  O quadro negro, 1954; Mariana, 1957; Sempre aos domingos, 1978 e  “O canto do retardatário” (poessia).  Ernani Satyro morreu no dia 8 de maio de 1986, aos 74 anos, vítima de um derrame cerebral, em Brasília, Distrito Federal. Seus restos mortais encontram-se sepultados em um mausoléu, no interior da Fundação Ernani Satyro – FUNES – na sua cidade natal.

Segue algumas de suas obras:

ONDE ANDAM AS PALAVRAS?

Onde andam as palavras?

Rádio,televisão, ficção científica, átomo, hidrogênio, astronáutica,

E nada das palavras correspondentes.

( A correspondência que eu quero não é a do linguista, é outra

Será que as palavras estão adivinhando o fim de alguma coisa

E então se aguardam para a última resposta?

E se a ultima resposta não puder vir,

Heim,  Amigo?

Cadê as palavras?

Antigamente elas se davam

 

A MOEDA

De um lado da moeda:

Minha alma postiça

No corpo Natural

Do outro lado da moeda;

Meu corpo postiço

Na alam sobrenatural!

Cara ou Coroa!

É melhor arriscar a moeda na aposta de Pascal.

Sandra da Costa Vasconcelos

Fontes:

https://www.escritas.org/pt/t/5803/a-manuel-bandeira

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/paraiba/ernani_satyro.html

https://anenet.com.br/ernani-satyro/

https://www.portal40graus.com/noticias/cultura/ernani-satyro-a934.html

http://www.cordelendo.com/2020/01/literatura-patoense-poesia-de-ernani.html