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Data de publicação do verbete: 21/09/2015

Apolônio Alves dos Santos

Poeta e cordelista. Deixou aproximadamente cerca de 120 folhetos publicados. Escreveu os romances “Maria Cara de Pau” e o “Príncipe Gregoriano”, entre outros.
Data de publicação: setembro 21, 2015

Naturalidade: Guarabira – PB

Nascimento: 1920

Falecimento: 1998 em Campina Grande – PB

Atividade artístico-cultural: Cordelista

Apolônio Alves dos Santos nasceu no município de Serraria. Foi registrado em Guarabira, cidade onde foi levado ainda jovem, e criado por seus pais, Francisco Alves dos Santos e Antônia Maria da Conceição.

Começou a escrever seus primeiros folhetos ainda aos vinte anos, sendo o primeiro de todos os romances “Maria Cara de Pau e o Príncipe Gregoriano”, que, não conseguindo publicar, vendeu a José Alves Pontes, em Guarabira no ano de 1948, porém o mesmo só foi impresso no ano seguinte.

Em 1950, buscando melhorar de vida, se mudou para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como pedreiro ladrilheiro. Em 1960, foi trabalhar na construção de Brasília, mas nunca desistindo do seu sonho e sempre escrevendo e vendendo seus folhetos. É dessa época sua obra “A construção de Brasília e sua inauguração”, que se esgotou pouco tempo depois de publicada.

Em 1961, logo após a inauguração de Brasília, voltou ao Rio de Janeiro. Passou os últimos anos em Campina Grande, vindo a falecer em 1998. Deixou aproximadamente cerca de 206 folhetos publicados, sendo os principais: O herói João Canguçu, Façanhas de Lampião; O aventureiro do Norte; Epitácio e Marina; O pau de arara valente; O pistoleiro da vila; Olegário e Albertina entre o crime e o amor; e O noivo falso engenheiro.

Folhetos lançados pela Editora Luzeiro: A moça que se casou 14 vezes e continuou donzela, A morte de Leandro: saudades, O herói João Canguçu.

Pequeno cordel de Apolônio Alves dos Santos:

Após a libertação

Dos escravos brasileiros,

Surgiu outra escravatura –

A dos ricos fazendeiros,

Nas fazendas, nos engenhos,

Com vigias pistoleiros.

Os novos escravocratas,

Em defesa de seus lares,

Para serem garantidos

Nos seus devidos lugares,

Compravam a peso de ouro

Patentes de militares.

Folheto virtual Cordel- Apolônio Alves dos Santos/Fonte:

http://www.editoraluzeiro.com.br/cordeis/326-o-heroi-joao-cangucu-luzeiro.html

 

Fontes:

http://www.onordeste.com/onordeste/enciclopediaNordeste/index.php?titulo=Apol%C3%B4nio+Alves+dos+Santos&ltr=a&id_perso=1241

http://cordelparaiba.blogspot.com.br/2010/06/cordelista-paraibano-postumo-apolonio.html

http://www.recantodasletras.com.br/biografias/3584018

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/paraiba/apolonio_alves_dos_santos.html

Pesquisador: José Paulo Ribeiro, e-mail: zepaulocordel@gmail.com.

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