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Data de publicação do verbete: 14/11/2016

Antônio de Pádua

Músico, compositor, arranjador, produtor musical, instrumentista e maestro. Desenvolve pesquisas sobre os ritmos regionais brasileiros.
Data de publicação: novembro 14, 2016

Naturalidade: Paraíba / Radicado em Natal (RN)

Formação artístico-educacional: Bacharel em trompete pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Atividades artístico-culturais: Músico, compositor, arranjador, produtor musical, instrumentista e maestro.

Atividades exercício – profissional: Professor

Contato: (84) 3208-6106 / (84) 9911-7820

E-mail: contato@antoniodepadua.mus.br

Site: http://www.antoniodepadua.mus.br/

Facebook:

https://www.facebook.com/Ant%C3%B4nio-de-P%C3%A1dua-565016126868776/?ref=hl

Antônio de Pádua é um multi-instrumentista apaixonado pelos ritmos brasileiros. Seu interesse pela música surgiu desde a infância, ao ver o pai tocando violão. Autodidata, o garoto aprendeu sozinho a tocar seus primeiros instrumentos musicais, que ganhou de presente da mãe.

Com 11 anos de idade, entrou no universo das bandas marciais, tocando caixa e corneta no colégio. Aos 14, começou a vencer concursos do gênero, como um realizado no município de Garanhuns (PE), onde conquistou o primeiro lugar no quesito arranjo, participando de uma banda marcial da cidade do Conde (PB).

Tocou na Orquestra Infantil, Infanto-Juvenil e Jovem da Paraíba e se apresentou como músico convidado na Orquestra Sinfônica da Paraíba, Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte e Filarmônica Norte-Nordeste.

Pádua mostra sua versatilidade no cenário musical trabalhando como professor de cavaquinho, trompete e pandeiro do Instituto de Música Waldemar de Almeida (IMWA) em Natal (RN), e sendo maestro da Banda Independente da Ribeira, na mesma cidade.

Participou de inúmeros festivais nacionais importantes, entre eles: I, II, III, IV, V, Encontro Nordestino de Metais (PB, MA, PE), II encontro Regional de Trompetistas (BA); e o I, II, III Festival de Música de Câmara (PB), entre outros.

Integrou, além disso, a Orquestra Metalúrgica Filipéia, reconhecida nacionalmente por ser composta de grandes nomes da música instrumental da Paraíba. No ano de 2000, embarcou para a cidade de Belfort, na França, para participar de um festival internacional de músicos.

Fez parte do grupo de choro “Sonoroso”, tocando cavaquinho e trompete, e em 2002, gravou o primeiro CD com o grupo, o que lhe rendeu o Prêmio Hangar de Música, na categoria de “Melhor Disco Instrumental do Ano”. No ano seguinte, participou do projeto Cosern Musical, sendo um dos 12 selecionados entre mais de 90 trabalhos, e se apresentou no Encontro Nacional de Choro, realizado na cidade de Vitória (ES).

Em 2004, iniciou sua carreira solo, gravando o disco “Sentimento Nordestino”. Composto de 13 faixas autorais, o CD faz uma junção das ricas influências musicais do artista, indo da música erudita a ritmos brasileiros, como samba e choro. O trabalho ganhou o troféu “Poti” de Música do Diário de Natal.

Para divulgar seu primeiro disco, Antônio de Pádua se apresentou no Festival de Jazz e Blues de Guaramiranga (CE), na Feira da Música em Fortaleza (CE), no BNB Cultural Fortaleza, no Projeto Sea Way Cultural e no Domingo na Praça, na cidade de Natal (RN), entre outros eventos.

Ainda em 2004, foi selecionado para a Etapa Norte – Nordeste do Festival Cascavel Jazz, onde concorreu juntamente com grandes nomes da música instrumental, nesse que é considerado um dos maiores Festivais de Jazz do país. Na disputa, Pádua conquistou com unanimidade os votos dos jurados, e em novembro do mesmo ano, viajou para a cidade de Cascavel (PR), onde se apresentou para grandes nomes da música nacional.

O artista foi classificado no VI Mercado Cultural de Salvador, um dos maiores eventos do segmento artístico no país, concorrendo com mais de 800 trabalhos brasileiros e estrangeiros. Venceu o Projeto Quarta musical 2006, principal festival de música do Rio Grande do Norte, concorrendo com artistas de diversos estilos musicais.

Em 2007, Pádua Santos foi escolhido como Melhor Músico, pelo Prêmio Diário de Natal. No ano de 2009, gravou seu segundo CD, intitulado “Um Olho No Peixe, O Outro No Gato”, e seu primeiro DVD, de mesmo nome. Os trabalhos fazem uma mistura da música instrumental brasileira com ritmos contemporâneos.

No ano de 2010, ele estreou no teatro com o musical “O Ratinho Teobaldo”, escrito, interpretado e dirigido por ele. No mesmo ano, apresentou seu segundo CD, no BNB Instrumental, e fez shows nas cidades de Souza (PB), Juazeiro do Norte (CE) e Fortaleza (CE), além da Feira Música Brasil, em Belo Horizonte (MG), e no Festival Música do Mundo, realizado em João Pessoa (PB). Em 2011, participou como convidado do Projeto Na Mira da Música Brasileira, se apresentando no auditório de Ibirapuera, em São Paulo.

Em 2012, junto com sua esposa, a percussionista Roberta Karin, e os filhos João Vítor e Matheus Jardim, o artista formou o grupo “Família Pádua”. Um dos trabalhos produzidos pela formação foi o show instrumental “Choro em Família”, que explorava a diversidade rítmica brasileira, interpretando canções autorais e clássicos do chorinho de grandes compositores nacionais, como K-Ximbinho, Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Waldir Azevêdo, entre outros.

O talento do instrumentista o fez conquistar outros países, fazendo sua primeira turnê internacional. Na Áustria, ministrou workshops na Universidade de Jazz de Graz e se apresentou nas cidades de Viena, Graz, Klagenfurt, Gemund e Villach. Ao desembarcar na França, participou de eventos em Paris, Grenoble e Fontaine.

Em 2013, participou da primeira edição do Projeto Música no Ar, onde apresentou o show “Griôs” e gravou seu segundo DVD, no Teatro Riachuelo (RN), com a participação do músico Nóbrega. Em 2014, participou como artista convidado do Projeto 4º MPB JAZZ, no show da clarinetista e cantora de New Orleans, Aurora Nealand.

Em 2016, lançou seu terceiro trabalho, o CD de Jazz “All black”. Em entrevista, o artista falou sobre o que lhe inspirou a produzi-lo: “Gravamos o disco no ano passado e esse sempre foi um grande sonho meu de fazer algo diferente dos trabalhos que eu desenvolvia, que sempre apostava em uma linguagem brasileira. Esse vai a fundo nos ritmos norte americanos. Mas o disco mantém o sotaque, não tentamos disfarçar. Minha inspiração maior foi meus dois filhos (Matheus e João Vitor, ambos músicos). Quero passar pra eles essa alma jazzística”, contou o artista.

Pádua é pesquisador dos ritmos regionais brasileiros, e pretende lançar quatro métodos sobre os instrumentos que toca: cavaquinho, trompete, pandeiro e violão de sete cordas. Seus estudos de produção musical o levaram a criar sua própria marca de pandeiros artesanais.

Fontes:

http://www.antoniodepadua.mus.br/familia-padua/

http://www.somsemplugs.com.br/artistas/antonio-de-padua/

http://www.joaopessoa.pb.gov.br/multi-instrumentista-antonio-de-padua-se-apresenta-no-sabadinho-bom/

http://www.antoniodepadua.mus.br/

http://www.cantodalira.com.br/oprograma.php

http://tnb.art.br/rede/antoniodepaduamusico

http://www.antoniodepadua.mus.br/bio/

http://www.somsemplugs.com.br/entrevista-antonio-de-padua-fala-sobre-lancamento-de-disco-novo-e-do-projeto-jardim-cultural/

http://musicotecapotiguar.blogspot.com.br/2012/01/antonio-de-padua.html

http://www.antoniodepadua.mus.br/pandeiros-padua/

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